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Diminui o número de famílias endividadas em São Paulo

É o que indica a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Fecomercio-SP

Calculadora e papel com anotações: a economista destacou ainda que o pagamento do décimo terceiro salário também leva ao aumento do consumo (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2012 às 13h54.

São Paulo – O número de famílias endividadas na cidade de São Paulo caiu de 1,919 milhão, em agosto, para 1,846 milhão, em setembro, mas ainda supera o total constatado no mesmo mês do ano passado (1,523 milhão). É o que indica a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP).

O levantamento se baseia em 2,2 mil entrevistas feitas em 16 pontos de grande fluxo de consumidores. Os dados apontam que, em setembro, 51,5% dos consultados revelaram ter algum tipo de dívida , índice 2 pontos percentuais menor do que o de agosto (53,5%).

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Na avaliação da economista da Fecomercio-SP Fernanda Della Rosa, esses indicadores refletem, pontualmente, a corrida dos consumidores às lojas diante da expectativa de término, em agosto, da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos e eletrodomésticos da linha branca (fogões, geladeiras, máquinas de lavar, entre outros). O estímulo fiscal foi prorrogado por mais 60 dias.

Fernanda Della Rosa também salientou que, em em setembro, a taxa de inadimplência das famílias atingiu 12,8%, a menor variação desde fevereiro (12,1%). O resultado é 2,4 pontos percentuais abaixo do registrado em agosto. Do total de inadimplentes, 48,2% têm contas vencidas há mais de 90 dias.

Segundo Fernanda, a tendência é que o comércio fique aquecido no resto do ano porque ainda há espaço para o endividamento. “A inadimplência está sob controle, há ofertas de emprego e sinais de confiança por parte dos consumidores”, acrescentou.

A economista destacou ainda que o pagamento do décimo terceiro salário também leva ao aumento do consumo. Muitas famílias com atraso nos pagamentos aproveitam para quitar débitos em atraso antes de voltar a fazer compras pelo crediário. De acordo com ela, a Fecomercio-SP projeta crescimento de 5% nos negócios ante 3,4%, em 2011.

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