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Dilma terá cenários para o fator previdenciário no dia 1º

Segundo Rossetto, só a partir de segunda a presidente tomará uma decisão sobre um possível veto à proposta que flexibiliza o fator previdenciário

Segundo Rossetto, só a partir de segunda a presidente tomará uma decisão sobre um possível veto à proposta que flexibiliza o fator previdenciário (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2015 às 11h52.

Porto Alegre - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, afirmou nesta quinta-feira, 28, que a comissão ministerial criada pela presidente Dilma Rousseff para tratar do fator previdenciário apresentará cenários sobre o tema a partir da segunda-feira, dia 1º de junho, na reunião da coordenação política de governo .

Segundo Rossetto, só então a presidente tomará uma decisão sobre um possível veto à proposta que flexibiliza o fator previdenciário, aprovada na última quarta-feira, 27, pelo Senado, em emenda acoplada à Medida Provisória 664.

"Portanto não há posição em relação a este tema de vetar ou não vetar", disse o ministro em Porto Alegre, antes de participar do Fórum Dialoga Brasil Regional, para debater o Plano Plurianual 2016/2016 do governo federal.

De acordo com Rossetto, a decisão de Dilma será orientada por dois critérios: o respeito ao direito à aposentadoria e a sustentabilidade da Previdência Social.

"Temos que estar atentos à solidez dos fundos previdenciários e às mudanças demográficas da população brasileira", afirmou. "Pensar o futuro do sistema previdenciário é pensar uma capacidade de financiamento frente a uma situação demográfica onde a população vive mais."

Ele também lembrou que a presidente tem 15 dias a partir de segunda-feira para se posicionar. "Vamos preservar um amplo diálogo com a sociedade, com o Congresso, com as centrais sindicais e criar um ambiente positivo frente a este tema", afirmou.

Instituído no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o fator previdenciário é alvo do bombardeio das centrais sindicais e sempre foi criticado no PT porque embute um mecanismo considerado prejudicial aos trabalhadores, que acabam tendo de adiar a aposentadoria. O fim do atual modelo, no entanto, diminuiria os efeitos do ajuste fiscal, principalmente no médio e longo prazos.

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Porto Alegre - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, afirmou nesta quinta-feira, 28, que a comissão ministerial criada pela presidente Dilma Rousseff para tratar do fator previdenciário apresentará cenários sobre o tema a partir da segunda-feira, dia 1º de junho, na reunião da coordenação política de governo .

Segundo Rossetto, só então a presidente tomará uma decisão sobre um possível veto à proposta que flexibiliza o fator previdenciário, aprovada na última quarta-feira, 27, pelo Senado, em emenda acoplada à Medida Provisória 664.

"Portanto não há posição em relação a este tema de vetar ou não vetar", disse o ministro em Porto Alegre, antes de participar do Fórum Dialoga Brasil Regional, para debater o Plano Plurianual 2016/2016 do governo federal.

De acordo com Rossetto, a decisão de Dilma será orientada por dois critérios: o respeito ao direito à aposentadoria e a sustentabilidade da Previdência Social.

"Temos que estar atentos à solidez dos fundos previdenciários e às mudanças demográficas da população brasileira", afirmou. "Pensar o futuro do sistema previdenciário é pensar uma capacidade de financiamento frente a uma situação demográfica onde a população vive mais."

Ele também lembrou que a presidente tem 15 dias a partir de segunda-feira para se posicionar. "Vamos preservar um amplo diálogo com a sociedade, com o Congresso, com as centrais sindicais e criar um ambiente positivo frente a este tema", afirmou.

Instituído no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o fator previdenciário é alvo do bombardeio das centrais sindicais e sempre foi criticado no PT porque embute um mecanismo considerado prejudicial aos trabalhadores, que acabam tendo de adiar a aposentadoria. O fim do atual modelo, no entanto, diminuiria os efeitos do ajuste fiscal, principalmente no médio e longo prazos.

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