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Dilma não aceita sugestão de revista de demitir Mantega

Governo brasileiro nunca será influenciado por opinião de revista estrangeira, afirmou a presidente

Guido Mantega: a presidente Dilma defendeu o ministro da Fazenda e afirmou que a inflação brasileira está sob controle (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 21h05.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que não levará em consideração proposta da revista britânica The Economist, de demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega , por conta do baixo crescimento da economia. "Nós todos aqui somos a favor da liberdade de imprensa. Então não tem nenhum senão a dizer sobre o direito de qualquer revista ou jornal falar o que quiser. Só quero me manifestar que em hipótese alguma o governo brasileiro eleito pelo voto direto vai ser influenciado pela opinião de uma revista que não seja brasileira", disse Dilma.

Para a presidente, diante da crise gravíssima que o mundo atravessa, com países tendo taxas de crescimento negativas, escândalos e quebra de bancos, não é correto esse tipo de atitude. "Eu nunca vi nenhum jornal propor a queda de um ministro", afirmou. "Nós estamos crescendo a 0,6% nesse trimestre. Iremos crescer mais no próximo trimestre. Então a resposta é: de maneira alguma eu levarei em consideração esta, digamos, sugestão. Não vou levar"

"Vocês não sabem que a situação deles (da Grã-Bretanha) é pior do que a nossa? Pelo amor de Deus, desde 2008", afirmou. Não temos crise de dívida soberana. A nossa relação dívida PIB é de 35% e a inflação está sob controle", comparou a presidente, ao término da reunião de cúpula do Mercosul.

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Para a presidente, diante da crise gravíssima que o mundo atravessa, com países tendo taxas de crescimento negativas, escândalos e quebra de bancos, não é correto esse tipo de atitude. "Eu nunca vi nenhum jornal propor a queda de um ministro", afirmou. "Nós estamos crescendo a 0,6% nesse trimestre. Iremos crescer mais no próximo trimestre. Então a resposta é: de maneira alguma eu levarei em consideração esta, digamos, sugestão. Não vou levar"

"Vocês não sabem que a situação deles (da Grã-Bretanha) é pior do que a nossa? Pelo amor de Deus, desde 2008", afirmou. Não temos crise de dívida soberana. A nossa relação dívida PIB é de 35% e a inflação está sob controle", comparou a presidente, ao término da reunião de cúpula do Mercosul.

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