Economia

Dilma marca licitação para operadoras do Galeão e de Confins

As licitações devem ocorrer em setembro


	Movimentação no Aeroporto do Galeão: Rio e Belo Horizonte são duas das 12 subsedes da Copa 2014, por isso as obras em seus aeroportos requerem certa urgência
 (Wilson Dias/Abr)

Movimentação no Aeroporto do Galeão: Rio e Belo Horizonte são duas das 12 subsedes da Copa 2014, por isso as obras em seus aeroportos requerem certa urgência (Wilson Dias/Abr)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 14h28.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que o país precisa investir "mais do que nunca" na modernização de seus quase 700 aeroportos, por onde em 2012 passaram cerca de 180 milhões de passageiros.

"Um país do tamanho do Brasil precisa ter bons e modernos aeroportos nas grandes metrópoles, mas também precisa de uma rede de aeroportos que atenda bem as cidades do interior, as pequenas e as médias", declarou a chefe de Estado em seu primeiro programa de rádio "Café com a Presidenta".

Dilma citou um plano de modernização de aeroportos que anunciou no mês passado, que entre outros pontos propõe outorgar à empresa privada as obras de modernização e a gestão dos terminais do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, dois dos mais importantes do país.

A presidente reiterou que, segundo os planos oficiais, os editais das duas licitações serão publicadas em agosto e que as licitações serão realizadas um mês depois.

Rio e Belo Horizonte são duas das 12 subsedes da Copa 2014, por isso as obras em seus aeroportos requerem de certa urgência, a fim de adaptar-se à grande demanda prevista para o evento.

Ao anunciar esses planos, em dezembro, Dilma disse que o Brasil necessita a "os melhores operadores internacionais" e pediu que investidores nacionais e estrangeiros participem das concorrências, nos quais já manifestaram interesse grandes empresas da área.

No caso do aeroporto internacional do Rio, são esperados investimentos privados de R$ 6,6 bilhões e, no terminal dos Confins, em BH, de R$ 4,8 bilhões.

Uma das exigências que o governo já anunciou é que os operadores aeroportuários interessados deverão ter uma "experiência comprovada" na administração de terminais que mobilizem no mínimo 35 milhões de passageiros por ano, a fim de garantir a qualidade do atendimento e das próprias operações. 

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