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Dilma mantém silêncio sobre S&P em evento em Bauru-SP

A presidente afirmou que o governo coloca "os interesses das pessoas em primeiro lugar; de todas as pessoas, em especial as que mais precisam"

A presidente Dilma Rousseff: ela optou por um discurso em defesa do cidadão brasileiro durante seu pronunciamento (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 16h35.

Bauru - A presidente Dilma Rousseff encerrou na tarde desta terça-feira em Bauru (SP) seu segundo e último discurso no dia, sem citar o rebaixamento do país pela Standard & Poor's (S&P), anunciado na segunda-feira. Ela optou por um discurso em defesa do cidadão brasileiro durante seu pronunciamento.

A presidente afirmou que o governo coloca "os interesses das pessoas em primeiro lugar; de todas as pessoas, em especial as que mais precisam".

Dilma participou da cerimônia de entrega de 944 apartamentos do Minha Casa, Minha Vida em dois conjuntos habitacionais na cidade do interior paulista, com cerca de R$ 60 milhões em investimento.

Ela lembrou que o Brasil não tinha política habitacional que pudesse garantir casa para quem mais precisasse, ou seja, para pessoas que ganhassem até R$ 1.600.

"Muitas vezes, o que se pensava é que o Estado, o governo federal, não precisavam fazer nada, porque o mercado imobiliário iria resolver o problema. O mercado não iria resolver isso de jeito nenhum, pois não fecha a equação. Como alguém pode comprar uma casa com renda de dois salários?", indagou.

A presidente citou ainda que o dinheiro investido pelo governo no programa Minha Casa, Minha Vida vem dos impostos pagos pela população e emendou: "entrem nos apartamentos de cabeça erguida, o apartamento é de vocês. Vocês não devem nada a ninguém, são cidadãos brasileiros, e o governo brasileiro tem o compromisso com as pessoas e é obrigado a dar habitação".

Segundo Dilma, as famílias que moram em casas próprias "tem mais condição de crescer, de fazer os filhos estudarem, de correr atrás da formação profissional".


Ela considerou o dia como especial para o governo por poder dar oportunidades para as pessoas. "A casa é uma oportunidade, mas quem faz a casa, o esforço, quem corre atrás, quem rala bastante é o povo desse país", exaltou.

"Estou junto com pessoas batalhadoras e trabalhadoras." A presidente prometeu, no fim do pronunciamento, um curso de medicina federal para a cidade e citou o programa Mais Médicos. "Temos um país onde faltam médicos. As pessoas não podem esperar", concluiu.

Entre os presentes, estava o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, provável candidato a governador de São Paulo pelo PT, que acompanhou Dilma nas duas visitas dela no Estado, hoje.

Em Bauru, Padilha ficou no palco, ao lado de Dilma, e recebeu um "cumprimento muito especial" da presidente durante o discurso dela. Ele foi ainda citado quando o programa Mais Médicos foi lembrado pela presidente.

Antes, em São José dos Campos (SP), Dilma participou da cerimônia de assinatura da construção do Minha Casa, Minha Vida para as famílias do Pinheirinho.

Serão 1.461 unidades habitacionais, com investimento de R$ 140,2 milhões, para atender 5.844 famílias com renda familiar de até R$ 1,6 mil.

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Bauru - A presidente Dilma Rousseff encerrou na tarde desta terça-feira em Bauru (SP) seu segundo e último discurso no dia, sem citar o rebaixamento do país pela Standard & Poor's (S&P), anunciado na segunda-feira. Ela optou por um discurso em defesa do cidadão brasileiro durante seu pronunciamento.

A presidente afirmou que o governo coloca "os interesses das pessoas em primeiro lugar; de todas as pessoas, em especial as que mais precisam".

Dilma participou da cerimônia de entrega de 944 apartamentos do Minha Casa, Minha Vida em dois conjuntos habitacionais na cidade do interior paulista, com cerca de R$ 60 milhões em investimento.

Ela lembrou que o Brasil não tinha política habitacional que pudesse garantir casa para quem mais precisasse, ou seja, para pessoas que ganhassem até R$ 1.600.

"Muitas vezes, o que se pensava é que o Estado, o governo federal, não precisavam fazer nada, porque o mercado imobiliário iria resolver o problema. O mercado não iria resolver isso de jeito nenhum, pois não fecha a equação. Como alguém pode comprar uma casa com renda de dois salários?", indagou.

A presidente citou ainda que o dinheiro investido pelo governo no programa Minha Casa, Minha Vida vem dos impostos pagos pela população e emendou: "entrem nos apartamentos de cabeça erguida, o apartamento é de vocês. Vocês não devem nada a ninguém, são cidadãos brasileiros, e o governo brasileiro tem o compromisso com as pessoas e é obrigado a dar habitação".

Segundo Dilma, as famílias que moram em casas próprias "tem mais condição de crescer, de fazer os filhos estudarem, de correr atrás da formação profissional".


Ela considerou o dia como especial para o governo por poder dar oportunidades para as pessoas. "A casa é uma oportunidade, mas quem faz a casa, o esforço, quem corre atrás, quem rala bastante é o povo desse país", exaltou.

"Estou junto com pessoas batalhadoras e trabalhadoras." A presidente prometeu, no fim do pronunciamento, um curso de medicina federal para a cidade e citou o programa Mais Médicos. "Temos um país onde faltam médicos. As pessoas não podem esperar", concluiu.

Entre os presentes, estava o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, provável candidato a governador de São Paulo pelo PT, que acompanhou Dilma nas duas visitas dela no Estado, hoje.

Em Bauru, Padilha ficou no palco, ao lado de Dilma, e recebeu um "cumprimento muito especial" da presidente durante o discurso dela. Ele foi ainda citado quando o programa Mais Médicos foi lembrado pela presidente.

Antes, em São José dos Campos (SP), Dilma participou da cerimônia de assinatura da construção do Minha Casa, Minha Vida para as famílias do Pinheirinho.

Serão 1.461 unidades habitacionais, com investimento de R$ 140,2 milhões, para atender 5.844 famílias com renda familiar de até R$ 1,6 mil.

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