Dilma diz que Brics são contrapeso à crise internacional
A presidente também se referiu ao banco de desenvolvimento que os Brics decidiram criar para completar o papel do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2013 às 14h14.
Durban - A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que os investimentos e o comércio do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) podem resistir as consequências da crise econômica internacional.
"Nossos países são um contrapeso aos efeitos da crise financeira internacional, tanto por meio do comércio como dos investimentos", disse Dilma no último dia da quinta cúpula anual dos Brics, que está sendo realizada desde ontem na cidade sul-africana de Durban.
A presidente também se referiu ao banco de desenvolvimento que os Brics decidiram criar hoje para completar o papel do Banco Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), duas instituições que o grupo das cinco maiores economias emergentes considera excessivamente controladas pelos Estados Unidos e a Europa.
Para a governante, o banco será fundamental em "um dos aspectos mais decisivos" da contribuição dos Brics à economia global, "o financiamento do desenvolvimento".
Em seu discurso na sessão plenária da cúpula, Dilma qualificou a instituição bancária de feita "sob medida" para as necessidades dos Brics.
Além disso, o banco, uma alternativa financeira das potências emergentes em relação às ocidentais, será um instrumento fundamental no compromisso do grupo de impulsionar o desenvolvimento da África.
Tanto Dilma como os presidentes da Rússia, Índia, China e África do Sul prometeram hoje aos líderes africanos contribuir para a industrialização das economias do continente por meio de investimentos em infraestrutura.
A chefe de Estado encerrará sua agenda de hoje com uma reunião bilateral com o presidente da China, Xi Jinping. Ontem, Dilma se reuniu com os mandatários sul-africano, Jacob Zuma, e indiano, Manmohan Singh.
O Brasil assinou ontem com a China, seu principal parceiro comercial, um acordo de troca de divisas no valor de US$ 30 bilhões. O pacto, que tem uma vigência de três anos, permitirá aos dois países efetuar trocas comerciais em suas respectivas moedas, medida que protegerá suas relações econômicas das oscilações do dólar e das turbulências financeiras.
Os países do Brics representam 42% da população mundial e cerca de 45% da força de trabalho que existe no planeta, segundo dados do grupo.
Em 2012, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul somaram 21% do produto interno bruto (PIB) mundial e o comércio entre eles chegou a US$ 282 bilhões.
Durban - A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que os investimentos e o comércio do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) podem resistir as consequências da crise econômica internacional.
"Nossos países são um contrapeso aos efeitos da crise financeira internacional, tanto por meio do comércio como dos investimentos", disse Dilma no último dia da quinta cúpula anual dos Brics, que está sendo realizada desde ontem na cidade sul-africana de Durban.
A presidente também se referiu ao banco de desenvolvimento que os Brics decidiram criar hoje para completar o papel do Banco Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), duas instituições que o grupo das cinco maiores economias emergentes considera excessivamente controladas pelos Estados Unidos e a Europa.
Para a governante, o banco será fundamental em "um dos aspectos mais decisivos" da contribuição dos Brics à economia global, "o financiamento do desenvolvimento".
Em seu discurso na sessão plenária da cúpula, Dilma qualificou a instituição bancária de feita "sob medida" para as necessidades dos Brics.
Além disso, o banco, uma alternativa financeira das potências emergentes em relação às ocidentais, será um instrumento fundamental no compromisso do grupo de impulsionar o desenvolvimento da África.
Tanto Dilma como os presidentes da Rússia, Índia, China e África do Sul prometeram hoje aos líderes africanos contribuir para a industrialização das economias do continente por meio de investimentos em infraestrutura.
A chefe de Estado encerrará sua agenda de hoje com uma reunião bilateral com o presidente da China, Xi Jinping. Ontem, Dilma se reuniu com os mandatários sul-africano, Jacob Zuma, e indiano, Manmohan Singh.
O Brasil assinou ontem com a China, seu principal parceiro comercial, um acordo de troca de divisas no valor de US$ 30 bilhões. O pacto, que tem uma vigência de três anos, permitirá aos dois países efetuar trocas comerciais em suas respectivas moedas, medida que protegerá suas relações econômicas das oscilações do dólar e das turbulências financeiras.
Os países do Brics representam 42% da população mundial e cerca de 45% da força de trabalho que existe no planeta, segundo dados do grupo.
Em 2012, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul somaram 21% do produto interno bruto (PIB) mundial e o comércio entre eles chegou a US$ 282 bilhões.