Dilma critica barreiras impostas aos emergentes
A presidente Dilma defendeu uma nova política de combate à crise, baseada na expansão do investimento e do consumo
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2012 às 15h05.
Nova Délhi - Ao discursar hoje na 4ª reunião dos Brics , grupo integrado pelo Brasil, Índia, China, África do Sul e Rússia, a presidente Dilma Rousseff criticou as barreiras "injustas" impostas pelos países ricos aos emergentes. "A consequente depreciação do dólar e do euro traz enormes vantagens comerciais para os países desenvolvidos e coloca barreiras injustas à competitividade dos produtos oriundos dos demais países, em especial o Brasil", disse Dilma. "Contudo, nós, do Brasil, não queremos, não iremos, nem concordamos em um processo de levar a uma competição na qual cada país tenta sair da crise desvalorizando sua moeda e o ganho de seus trabalhadores."
A presidente Dilma defendeu uma nova política de combate à crise, baseada na expansão do investimento e do consumo, na expansão dos mercados internos das principais economias mundiais e no crescimento equilibrado do comércio internacional. Dilma reiterou que "medidas exclusivas de política monetária não são suficientes para superação dos atuais problemas da economia mundial". E alertou que a recessão, o desemprego e a precarização do trabalho apenas ganham tempo e podem gerar bolhas especulativas, caso não sejam acompanhadas pela recuperação do investimento, do consumo e um aumento do crescimento internacional.
Dilma pregou também que países com elevadas dívidas, como muitos da Europa, devem fazer o ajuste fiscal para ganhar credibilidade. Para a presidente, as reformas estruturais são importantes, mas só darão resultados se combinadas com a volta do crescimento.
Segundo ela, países do Brics são exemplo de que a principal frente de expansão para a economia mundial, por meio da incorporação de milhões de pessoas à sociedade de consumo de massa.
Nova Délhi - Ao discursar hoje na 4ª reunião dos Brics , grupo integrado pelo Brasil, Índia, China, África do Sul e Rússia, a presidente Dilma Rousseff criticou as barreiras "injustas" impostas pelos países ricos aos emergentes. "A consequente depreciação do dólar e do euro traz enormes vantagens comerciais para os países desenvolvidos e coloca barreiras injustas à competitividade dos produtos oriundos dos demais países, em especial o Brasil", disse Dilma. "Contudo, nós, do Brasil, não queremos, não iremos, nem concordamos em um processo de levar a uma competição na qual cada país tenta sair da crise desvalorizando sua moeda e o ganho de seus trabalhadores."
A presidente Dilma defendeu uma nova política de combate à crise, baseada na expansão do investimento e do consumo, na expansão dos mercados internos das principais economias mundiais e no crescimento equilibrado do comércio internacional. Dilma reiterou que "medidas exclusivas de política monetária não são suficientes para superação dos atuais problemas da economia mundial". E alertou que a recessão, o desemprego e a precarização do trabalho apenas ganham tempo e podem gerar bolhas especulativas, caso não sejam acompanhadas pela recuperação do investimento, do consumo e um aumento do crescimento internacional.
Dilma pregou também que países com elevadas dívidas, como muitos da Europa, devem fazer o ajuste fiscal para ganhar credibilidade. Para a presidente, as reformas estruturais são importantes, mas só darão resultados se combinadas com a volta do crescimento.
Segundo ela, países do Brics são exemplo de que a principal frente de expansão para a economia mundial, por meio da incorporação de milhões de pessoas à sociedade de consumo de massa.