Economia

Desocupação de julho tem leve redução, mas renda continua em queda

A taxa de desocupação ficou em 12,8% em julho. Houve estabilidade na taxa de desocupação medida pelo IBGE em relação a junho (13%) e aumento de 0,9 ponto percentual em relação a julho de 2002. Nesta última comparação, a População Economicamente Ativa cresceu 5,4%, enquanto a Desocupada cresceu 13,4% e a Ocupada, 4,3%. Ainda em […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h56.

A taxa de desocupação ficou em 12,8% em julho. Houve estabilidade na taxa de desocupação medida pelo IBGE em relação a junho (13%) e aumento de 0,9 ponto percentual em relação a julho de 2002. Nesta última comparação, a População Economicamente Ativa cresceu 5,4%, enquanto a Desocupada cresceu 13,4% e a Ocupada, 4,3%. Ainda em relação a julho do ano passado, o rendimento médio real habitualmente recebido teve queda de 16,4%.

Em julho, o Rendimento Médio Real Habitualmente Recebido pelas pessoas ocupadas foi R$ 833,50 -o menor desde o início da série, em outubro de 2001. Na comparação com junho de 2003 houve queda de 1,7%. Por outro lado, em julho de 2002 o Rendimento Médio Real Habitualmente Recebido pelas pessoas ocupadas fora estimado em R$ 996,92. Com isso, a comparação anual revelou queda de 16,4%, a maior observada desde o início da série.

A População Economicamente Ativa (PEA) também não apresentou variação estatisticamente significativa na comparação com junho de 2003. Entretanto, contra julho de 2002 a variação foi de 5,4%.

O número de pessoas procurando trabalho (População Desocupada) caiu 1,9% em relação ao mês passado. As maiores quedas se deram nas Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte (-7,1%) e de Porto Alegre (-8,8%). Nas outras, houve as seguintes variações: Recife (-4,1%), Rio de Janeiro (-2,8), Salvador (-1,6%) e São Paulo (0,7%). Em relação a julho de 2002, a População Desocupada aumentou 13,4% (318 mil pessoas).

O contingente de pessoas trabalhando (População Ocupada) não apresentou variação significativa na comparação mensal. Em relação a junho de 2002, houve aumento de 4,3%. Regionalmente, com exceção de Porto Alegre (0,3%), a P.O. manteve a tendência de crescimento: Recife (6,3%) Salvador (2,5%), Belo Horizonte (2,8%), Rio de Janeiro (4,5%) e São Paulo (5,4%).

Por grupamento de atividade e ainda na comparação anual, a População Ocupada aumentou significativamente apenas em Serviços prestados às empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (12,1%).

Quanto às categorias de posição na ocupação, não foi registrada alteração significativa com relação a junho. Já na comparação com julho de 2002, cresceu o número de trabalhadores por conta própria (9,6%) e de empregados sem carteira de trabalho assinada (5,7%), enquanto o dos empregados com carteira de trabalho assinada manteve-se constante.

O número de pessoas não economicamente ativas (fora do mercado de trabalho) aumentou 1,0% em relação a junho e caiu 2,3% na comparação com julho do ano passado. Neste período, as Regiões Metropolitanas de Recife, Salvador e São Paulo apresentaram quedas (-5,8%, -3,7%, -5,3%, respectivamente).

De junho a julho deste ano, caiu ligeiramente o rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (-1,4%) e dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (-1,5%), além de uma leve recuperação no rendimento dos trabalhadores por conta própria (2,8%). Em relação a julho do ano passado, caiu o rendimento dos trabalhadores por conta própria (-21,1%), dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (-11,3%) e dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (-12,7%).

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