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Desinvestimento impactara países vizinhos, diz Petrobras

"Temos orientação de desinvestimentos, inclusive na área internacional. (...) Isso tem impacto direto nos vizinhos", afirmou acessor da presidência da estatal

O executivo mencionou a recente vinda ao País do ministro argentino de Planejamento, Julio De Vido, logo após a nacionalização dos ativos da espanhola Repsol no país (Ari Versiani/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2012 às 15h14.

Rio de Janeiro - Os países vizinhos do Brasil devem ser afetados pela orientação de desinvestimento da área internacional da Petrobras , disse o assessor da presidência da estatal, André Garcez Ghirardi. "Temos orientação de desinvestimentos, inclusive na área internacional. (...) Isso tem impacto direto nos vizinhos", afirmou. O executivo disse ver nisso uma fonte de potenciais conflitos com países da região. Para ele, esses possíveis desentendimentos não seriam graves, mas "trabalhosos e sensíveis".

De acordo com o assessor, há uma expectativa grande de países da América Latina em relação a ter apoio da Petrobras. Ghirardi ressaltou, no entanto, que a empresa não dispõe de recursos suficientes para realizar todos os investimentos solicitados na região. "Diante da dimensão gigante do pré-sal e do plano de investimento, há a falsa impressão de que a Petrobras tem recursos excedentes para alavancar as indústrias de petróleo locais. A realidade é muito outra", disse, durante "Mesa-Redonda - Política Externa e Energia", realizada pela Fundação Alexandre de Gusmão.

O executivo mencionou a recente vinda ao País do ministro argentino de Planejamento, Julio De Vido, logo após a nacionalização dos ativos da espanhola Repsol no país. Ele também citou a possível participação da Petrobras no projeto de gasoduto transandino no Peru, ainda em estudo, além de projetos da estatal na Bolívia, como exemplos da participação que possui na América do Sul.

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De acordo com o assessor, há uma expectativa grande de países da América Latina em relação a ter apoio da Petrobras. Ghirardi ressaltou, no entanto, que a empresa não dispõe de recursos suficientes para realizar todos os investimentos solicitados na região. "Diante da dimensão gigante do pré-sal e do plano de investimento, há a falsa impressão de que a Petrobras tem recursos excedentes para alavancar as indústrias de petróleo locais. A realidade é muito outra", disse, durante "Mesa-Redonda - Política Externa e Energia", realizada pela Fundação Alexandre de Gusmão.

O executivo mencionou a recente vinda ao País do ministro argentino de Planejamento, Julio De Vido, logo após a nacionalização dos ativos da espanhola Repsol no país. Ele também citou a possível participação da Petrobras no projeto de gasoduto transandino no Peru, ainda em estudo, além de projetos da estatal na Bolívia, como exemplos da participação que possui na América do Sul.

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