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Desemprego nos EUA melhora e fica em 6,9%, mas segunda onda preocupa

Emprego nos EUA melhorou em relação a setembro, mas sofre uma desaceleração, com o menor número de vagas criadas em cinco meses

Apoiadores de Trump: apuração americana segue acontecendo (Edgard Garrido/Reuters)
CR

Carolina Riveira

Publicado em 6 de novembro de 2020 às 11h04.

Última atualização em 6 de novembro de 2020 às 11h06.

Em meio à apuração da eleição americana, os Estados Unidos divulgaram a criação de 638.000 empregos urbanos em outubro, segundo números do Departamento de Trabalho desta sexta-feira. Com isso, a taxa de desemprego nos EUA cai para 6,9% ante os 7,9% de setembro.

Apesar da nova redução no desemprego, o número de vagas criadas foi menor que em setembro (672.000) e o menor em cinco meses, desde que a retomada começou em maio.

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O resultado veio melhor do que a expectativa do mercado. Economistas consultados pela Reuters previam abertura de 600 mil empregos em outubro e uma queda na taxa de desemprego para 7,7%.

A divulgação dos resultados já estava prevista, independentemente da eleição, e deve ser comemorada pelo presidente Donald Trump. Ontem, o presidente já havia divulgado em seu Twitter a redução no número de pedidos de seguro-desemprego.

Mas a desaceleração na criação de vagas pode ser um sinal mais claro de que o fim do estímulo fiscal do governo, que chegou a 3 trilhões de dólares, e a explosão de novas infecções por covid-19 estão minando o ímpeto da recuperação econômica.

Nesta quinta-feira, os EUA registraram o segundo dia seguido de recorde em novos casos de coronavírus. Na quarta, haviam chegado a 100.000 casos diários pela primeira vez desde que a pandemia começou.

Já há uma preocupação de que a nova onda se fortaleça aos moldes do que acontece na Europa, onde países como França, Alemanha e Reino Unido tiveram de decretar novo lockdown em algumas regiões e proibir o funcionamento de alguns estabelecimentos, como bares, além de encontros entre parentes e amigos.

(Com Reuters)

 

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