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Desemprego no Japão cai para 3%, melhor resultado em 20 anos

A taxa de desemprego no Japão para 3% representa o melhor resultado do país neste quesito nas duas últimas décadas, segundo o governo.

População no Japão: O dado volta a ressaltar a extrema rigidez vivida pelo mercado de trabalho japonês. (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2016 às 22h38.

Tóquio, 30 ago (EFE).- A taxa de desemprego no Japão caiu em julho um décimo de ponto percentual, para 3%, o que representa o melhor resultado do país neste quesito nas duas últimas décadas, segundo o governo.

O número de pessoas sem emprego em julho foi de 2,03 milhões, o que representa 190 mil pessoas ou 8,6% a menos que no mesmo mês de 2015, segundo dados do Ministério do Interior e Comunicações.

O número de pessoas empregadas aumentou em 980 mil (ou 0,3%) em relação a julho do ano passado, para 64,79 milhões.

Para cada 100 solicitantes de emprego, foram oferecidos no Japão em julho 137 postos de trabalho, mesmo número que em junho.

O dado volta a ressaltar a extrema rigidez vivida pelo mercado de trabalho japonês.

No entanto, o dado recorde foi afetado pela divulgação simultânea da despesa das famílias japonesas também em julho, mês no qual caiu, em termos reais, 0,5% em taxa anualizada.

Embora este retrocesso do indicador - o quinto consecutivo - seja menor do que o previsto pelos analistas, que intuíam uma queda em torno de 1%, o número destaca o enfraquecimento da demanda interna, principal motor da terceira maior economia mundial, e a aparente incapacidade do governo japonês para virar esta tendência.

A despesa média mensal das famílias com dois ou mais residentes foi de 278.067 ienes (US$ 2.731).

A renda média por família assalariada caiu 1,8% (taxa anualizada) em julho, para 574.227 ienes (US$ 5.639). EFE

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Tóquio, 30 ago (EFE).- A taxa de desemprego no Japão caiu em julho um décimo de ponto percentual, para 3%, o que representa o melhor resultado do país neste quesito nas duas últimas décadas, segundo o governo.

O número de pessoas sem emprego em julho foi de 2,03 milhões, o que representa 190 mil pessoas ou 8,6% a menos que no mesmo mês de 2015, segundo dados do Ministério do Interior e Comunicações.

O número de pessoas empregadas aumentou em 980 mil (ou 0,3%) em relação a julho do ano passado, para 64,79 milhões.

Para cada 100 solicitantes de emprego, foram oferecidos no Japão em julho 137 postos de trabalho, mesmo número que em junho.

O dado volta a ressaltar a extrema rigidez vivida pelo mercado de trabalho japonês.

No entanto, o dado recorde foi afetado pela divulgação simultânea da despesa das famílias japonesas também em julho, mês no qual caiu, em termos reais, 0,5% em taxa anualizada.

Embora este retrocesso do indicador - o quinto consecutivo - seja menor do que o previsto pelos analistas, que intuíam uma queda em torno de 1%, o número destaca o enfraquecimento da demanda interna, principal motor da terceira maior economia mundial, e a aparente incapacidade do governo japonês para virar esta tendência.

A despesa média mensal das famílias com dois ou mais residentes foi de 278.067 ienes (US$ 2.731).

A renda média por família assalariada caiu 1,8% (taxa anualizada) em julho, para 574.227 ienes (US$ 5.639). EFE

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