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Desemprego entre mulheres cai para 11,7%, diz Dieese

Essa é a menor taxa de desemprego total registrada na década de 2000

Mulheres trabalham em uma fábrica de computadores na Zona Franca de Manaus: a pesquisa apontou que houve um ligeiro aumento do rendimento médio real por hora das mulheres (0,8%) (Evaristo Sa/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2014 às 13h40.

São Paulo - A taxa de desemprego total entre as mulheres voltou a cair em 2013, passando de 12,5% em 2012 para 11,7% no ano passado, retomando a trajetória de redução iniciada em 2004. É a menor taxa de desemprego total registrada na década de 2000. Para os homens, a taxa passou de 9,4% para 9,2%. A pesquisa foi elaborada pelo Dieese e pela Fundação Seade.

Apesar desse movimento de redução do desemprego, a proporção de mulheres no total de ocupados pouco se alterou, passando de 45,8%, em 2012, para 45,9%, em 2013.

Para a Fundação Seade, a relativa estabilidade do nível de ocupação das mulheres é resultado do desempenho positivo do Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (8,3%), praticamente contrabalançado pela redução na Indústria (-2,3%), Construção (-13,9%) e Serviços (-1,2%).

A pesquisa apontou ainda que houve um ligeiro aumento do rendimento médio real por hora das mulheres (0,8%), enquanto o dos homens diminuiu (-1,3%). "Esse desempenho alterou a diferença entre os dois segmentos: em 2012, os valores médios auferidos pelas mulheres correspondiam a 75,5% dos obtidos pelos homens e, em 2013, essa proporção passou para 77,1%", diz a nota.

A proporção de mulheres com dez anos de idade ou mais inseridas no mercado de trabalho, na situação de ocupadas ou de desempregadas - a chamada taxa de participação feminina -, caiu de 56,1%, em 2012, para 55,1% no ano passado. Para os homens, esse indicador também caiu e passou de 71,5% para 70,6% na mesma base de comparação.

Segundo as entidades, a atual taxa de participação feminina é a mesma observada para os anos de 2003 e 2007, que apresentam os menores patamares da década de 2000.

A formalização das relações de trabalho assalariado manteve a trajetória de crescimento para ambos os sexos, porém de forma mais intensa entre as mulheres.

Essa alta é resultado exclusivamente das ocupações com carteira de trabalho assinada no setor privado, que passou de 47,7%, em 2012, para 50,3%, em 2013, uma vez que as ocupações formais no setor público caíram(de 10,5% para 10,2%, no período).

O levantamento destaca ainda que a proporção das empregadas domésticas no total das ocupações femininas diminuiu de 14,7% para 14,0%, entre 2012 e 2013, sendo a menor da série histórica da pesquisa.

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Apesar desse movimento de redução do desemprego, a proporção de mulheres no total de ocupados pouco se alterou, passando de 45,8%, em 2012, para 45,9%, em 2013.

Para a Fundação Seade, a relativa estabilidade do nível de ocupação das mulheres é resultado do desempenho positivo do Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (8,3%), praticamente contrabalançado pela redução na Indústria (-2,3%), Construção (-13,9%) e Serviços (-1,2%).

A pesquisa apontou ainda que houve um ligeiro aumento do rendimento médio real por hora das mulheres (0,8%), enquanto o dos homens diminuiu (-1,3%). "Esse desempenho alterou a diferença entre os dois segmentos: em 2012, os valores médios auferidos pelas mulheres correspondiam a 75,5% dos obtidos pelos homens e, em 2013, essa proporção passou para 77,1%", diz a nota.

A proporção de mulheres com dez anos de idade ou mais inseridas no mercado de trabalho, na situação de ocupadas ou de desempregadas - a chamada taxa de participação feminina -, caiu de 56,1%, em 2012, para 55,1% no ano passado. Para os homens, esse indicador também caiu e passou de 71,5% para 70,6% na mesma base de comparação.

Segundo as entidades, a atual taxa de participação feminina é a mesma observada para os anos de 2003 e 2007, que apresentam os menores patamares da década de 2000.

A formalização das relações de trabalho assalariado manteve a trajetória de crescimento para ambos os sexos, porém de forma mais intensa entre as mulheres.

Essa alta é resultado exclusivamente das ocupações com carteira de trabalho assinada no setor privado, que passou de 47,7%, em 2012, para 50,3%, em 2013, uma vez que as ocupações formais no setor público caíram(de 10,5% para 10,2%, no período).

O levantamento destaca ainda que a proporção das empregadas domésticas no total das ocupações femininas diminuiu de 14,7% para 14,0%, entre 2012 e 2013, sendo a menor da série histórica da pesquisa.

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