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Desempenho da índústria deve melhorar no 2º semestre

Castelo Branco espera que a desvalorização cambial melhore as exportações de manufaturados pelo Brasil e, por consequência, aumente o faturamento da indústria

Indústria: previsão da CNI é de uma expansão de 1% este ano em relação a 2012 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2013 às 16h04.

Brasília (AE) - O economista chefe da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, afirmou nesta quinta-feira, 8, que a tendência é que o desempenho da indústria no segundo semestre seja "moderadamente melhor" que no primeiro semestre de 2013.

A previsão da CNI é de uma expansão de 1% este ano em relação a 2012. Ele disse que embora o câmbio esteja mais favorável aos exportadores brasileiros, a alta da inflação e o aumento dos juros para conter a pressão inflacionária, que corroeram a renda real das pessoas, reduzem a atividade industrial.

Castelo Branco espera que a desvalorização cambial melhore as exportações de manufaturados pelo Brasil e, por consequência, aumente o faturamento da indústria.

Outro fator que pode impulsionar a indústria é o plano de concessões públicas. "A retomada dos investimentos deve gerar impacto positivo na cadeia de fornecedores", disse.

O economista também espera ainda o resultado de medidas de redução de custo tomadas pelo governo no início deste ano, como a desoneração da conta de energia elétrica e das folhas de salário das empresas. "Os efeitos vão se materializando ao longo do tempo.

Podemos ter um segundo semestre não tão favorável, mas deve haver uma retomada da atividade industrial no final do ano", avaliou.

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Brasília (AE) - O economista chefe da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, afirmou nesta quinta-feira, 8, que a tendência é que o desempenho da indústria no segundo semestre seja "moderadamente melhor" que no primeiro semestre de 2013.

A previsão da CNI é de uma expansão de 1% este ano em relação a 2012. Ele disse que embora o câmbio esteja mais favorável aos exportadores brasileiros, a alta da inflação e o aumento dos juros para conter a pressão inflacionária, que corroeram a renda real das pessoas, reduzem a atividade industrial.

Castelo Branco espera que a desvalorização cambial melhore as exportações de manufaturados pelo Brasil e, por consequência, aumente o faturamento da indústria.

Outro fator que pode impulsionar a indústria é o plano de concessões públicas. "A retomada dos investimentos deve gerar impacto positivo na cadeia de fornecedores", disse.

O economista também espera ainda o resultado de medidas de redução de custo tomadas pelo governo no início deste ano, como a desoneração da conta de energia elétrica e das folhas de salário das empresas. "Os efeitos vão se materializando ao longo do tempo.

Podemos ter um segundo semestre não tão favorável, mas deve haver uma retomada da atividade industrial no final do ano", avaliou.

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