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Deputados próximos aos governadores trabalharam contra reforma, diz Maia

Maia afirmou que a decisão sobre Estados e municípios pode ser revista no Senado, após a aprovação do texto na Câmara em segundo turno

Previdência: Maia afirmou que o apoio de Bolsonaro às demandas dos policiais pressionou a Câmara (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de julho de 2019 às 10h03.

Última atualização em 15 de julho de 2019 às 10h04.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em entrevista à Rádio Gaúcha, afirmou que Estados e municípios ficaram de fora do texto-base da reforma da Previdência porque "deputados mais próximos aos governadores, principalmente do Nordeste, trabalharam contra" a aprovação do texto. "A decisão foi política, corríamos o risco de não aprovar nada", afirmou o deputado.

Maia disse, no entanto, que a inclusão dos Estados e municípios pode ser revista no Senado após a aprovação do texto na Câmara na votação em segundo turno, marcada para agosto. "Garantido o quórum na segunda votação, está tudo mais ou menos garantido", afirmou.

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O presidente da Câmara também disse que o apoio do presidente, Jair Bolsonaro, às demandas dos policiais empoderou a categoria e pressionou a Câmara. "Fizemos o que era possível para minorar o prejuízo à economia esperada", disse, se referindo ao destaque que tornou mais branda a aposentadoria de profissionais da categoria.

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