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Deputados debatem lei de lavagem de dólares na Argentina

"Esta lei é para mobilizar ativos argentinos, seja em imóveis urbanos ou em investimentos em infraestrutura ou energia", disse o deputado Roberto Feletti

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 20h48.

A Câmara de Deputados da Argentina debate nesta quarta-feira o projeto de lei de lavagem de dólares impulsionado pelo governo que já foi aprovado pelo Senado e que busca recuperar divisas fora do sistema através de um mecanismo que permitirá investir no setor energético e no imobiliário.

"Esta lei é para mobilizar ativos argentinos, seja em imóveis urbanos ou em investimentos em infraestrutura ou energia", disse o deputado governista Roberto Feletti, presidente da Comissão de Orçamento e Fazenda.

Segundo o vice-ministro da Economia, Axel Kicillof, na Argentina há cerca de 40 bilhões de dólares nas mãos de argentinos e as reservas em divisa norte-americana triplicam em paraísos fiscais.

O país sul-americano seria o país com a maior quantia de dólares per capita depois dos Estados Unidos, com 1.200 dólares, de acordo com Kicillof.

O governo anunciou o projeto no começo de maio em um momento de tensão cambial, com uma diferença de 100% entre a cotação do dólar oficial e o informal, que chegou a superar os 10 pesos por dólar.

Em sua exposição, os governistas rejeitaram as críticas ao projeto expressadas pela oposição, que sustenta que servirá para lavar dinheiro de origem criminosa.

Se aprovada, a norma autorizará o Ministério da Economia e o Banco Central a emitir instrumentos financeiros, destinados ao setor energético e de construção e ao mercado imobiliário.

Poderão receber esse benefício toda pessoa física ou jurídica argentina, possuidora de moeda estrangeira ou divisas dentro ou fora do país.

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A Câmara de Deputados da Argentina debate nesta quarta-feira o projeto de lei de lavagem de dólares impulsionado pelo governo que já foi aprovado pelo Senado e que busca recuperar divisas fora do sistema através de um mecanismo que permitirá investir no setor energético e no imobiliário.

"Esta lei é para mobilizar ativos argentinos, seja em imóveis urbanos ou em investimentos em infraestrutura ou energia", disse o deputado governista Roberto Feletti, presidente da Comissão de Orçamento e Fazenda.

Segundo o vice-ministro da Economia, Axel Kicillof, na Argentina há cerca de 40 bilhões de dólares nas mãos de argentinos e as reservas em divisa norte-americana triplicam em paraísos fiscais.

O país sul-americano seria o país com a maior quantia de dólares per capita depois dos Estados Unidos, com 1.200 dólares, de acordo com Kicillof.

O governo anunciou o projeto no começo de maio em um momento de tensão cambial, com uma diferença de 100% entre a cotação do dólar oficial e o informal, que chegou a superar os 10 pesos por dólar.

Em sua exposição, os governistas rejeitaram as críticas ao projeto expressadas pela oposição, que sustenta que servirá para lavar dinheiro de origem criminosa.

Se aprovada, a norma autorizará o Ministério da Economia e o Banco Central a emitir instrumentos financeiros, destinados ao setor energético e de construção e ao mercado imobiliário.

Poderão receber esse benefício toda pessoa física ou jurídica argentina, possuidora de moeda estrangeira ou divisas dentro ou fora do país.

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