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Déficit menor na conta-petróleo ajuda balança, diz Borges

"Esse déficit ainda é significativo. Vai cair este ano, mesmo com todas as previsões da ANP", disse ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Containers em portos: ministro não quis fazer previsão sobre desempenho da balança esse ano, mas avaliou que haverá recuperação das exportações (REUTERS/Andres Stapff)
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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2014 às 15h52.

Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, afirmou nesta sexta-feira, 21, que haverá uma redução significativa do déficit comercial da chamada conta-petróleo, o que irá contribuir para o saldo da balança comercial esse ano.

"Esse déficit ainda é significativo. Vai cair este ano, mesmo com todas as previsões da ANP (Agência Nacional do Petróleo)", disse. No ano passado, a conta-petróleo registrou um déficit de US$ 20 bilhões, em função de uma queda nas exportações de petróleo e derivados e do registro atrasado de operações de importações realizadas pela Petrobras ainda em 2012.

O ministro não quis fazer previsão sobre o desempenho da balança comercial esse ano, mas avaliou que haverá uma recuperação das exportações por conta do câmbio mais favorável.

"Não estou preocupado do ponto de vista do superávit. Acho que teremos superávit comercial", afirmou em café da manhã com jornalistas.

Ele argumentou que a balança ainda tem registrado resultados ruins por conta de fatores externos, como a retomada mais lenta da economia dos Estados Unidos, um importante mercado para as exportações brasileiras de manufaturados. "Essa retomada titubeante da economia americana afeta os exportadores brasileiros", disse.

Ele também citou as dificuldades com o Mercosul, especialmente a Argentina. Borges argumentou que existe um hiato entre o processo de desvalorização do real e o impacto na competitividade da economia brasileira.

Ele acredita, no entanto, que o Brasil está no momento ascendente da curva de recuperação.

Para ele, o novo patamar de câmbio é suficiente para sustentar esse processo e ajudará as exportações brasileiras e a produção industrial.

"A economia está atingindo um ponto de equilíbrio muito grande esse ano e deve ajudar na recuperação da produção industrial esse ano", afirmou.

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Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, afirmou nesta sexta-feira, 21, que haverá uma redução significativa do déficit comercial da chamada conta-petróleo, o que irá contribuir para o saldo da balança comercial esse ano.

"Esse déficit ainda é significativo. Vai cair este ano, mesmo com todas as previsões da ANP (Agência Nacional do Petróleo)", disse. No ano passado, a conta-petróleo registrou um déficit de US$ 20 bilhões, em função de uma queda nas exportações de petróleo e derivados e do registro atrasado de operações de importações realizadas pela Petrobras ainda em 2012.

O ministro não quis fazer previsão sobre o desempenho da balança comercial esse ano, mas avaliou que haverá uma recuperação das exportações por conta do câmbio mais favorável.

"Não estou preocupado do ponto de vista do superávit. Acho que teremos superávit comercial", afirmou em café da manhã com jornalistas.

Ele argumentou que a balança ainda tem registrado resultados ruins por conta de fatores externos, como a retomada mais lenta da economia dos Estados Unidos, um importante mercado para as exportações brasileiras de manufaturados. "Essa retomada titubeante da economia americana afeta os exportadores brasileiros", disse.

Ele também citou as dificuldades com o Mercosul, especialmente a Argentina. Borges argumentou que existe um hiato entre o processo de desvalorização do real e o impacto na competitividade da economia brasileira.

Ele acredita, no entanto, que o Brasil está no momento ascendente da curva de recuperação.

Para ele, o novo patamar de câmbio é suficiente para sustentar esse processo e ajudará as exportações brasileiras e a produção industrial.

"A economia está atingindo um ponto de equilíbrio muito grande esse ano e deve ajudar na recuperação da produção industrial esse ano", afirmou.

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