Economia

De olho na deflação, Fed mantém juros inalterados

O Federal Reserve (Fed) manteve a taxa de juros americanas em 1% ao ano. A reunião do banco central dos Estados Unidos aconteceu nesta terça-feira (16/9) e a decisão de manter a taxa inalterada foi unânime - o que estava dentro da expectativa da maior parte do mercado e significa, na avaliação dos economistas consultados […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h03.

O Federal Reserve (Fed) manteve a taxa de juros americanas em 1% ao ano. A reunião do banco central dos Estados Unidos aconteceu nesta terça-feira (16/9) e a decisão de manter a taxa inalterada foi unânime - o que estava dentro da expectativa da maior parte do mercado e significa, na avaliação dos economistas consultados pelo The Wall Street Journal, que a recuperação da economia americana "começou, mas em passos mais lentos do que o esperado".

O Fed afirmou que "os riscos de queda e expansão da economia são rigorosamente iguais." Em outras palavras, o Fed acredita que a economia americana, apesar de apresentar uma recuperação sustentável no último mês, ainda não se livrou do fantasma da deflação.

O último corte da taxa de juros feito pelo Fed foi feito em junho, quando a redução de 0,25% resultou na atual taxa de 1% ao ano. De acordo com o jornal americano, alguns economistas que esperavam um leve corte ficaram desapontados nos dois meses seguintes, mas o banco central optou por uma conduta de "esperar para ver".

Os últimos sinais de que a economia americana está no caminho da recuperação vieram com o relatório da produção industrial do país, divulgado na segunda-feira (15/9), que mostrou crescimento no mês de agosto, em relação a julho. Além disso, o departamento de Comércio do país divulgou, na semana passada, reviu para cima suas previsões de vendas para setembro.

O problema, entretanto, é que nem todos os indicadores anunciados foram positivos. O índice de inflação ao consumidor de agosto cresceu apenas 0,3%. No mês anterior, julho, ele foi menor ainda: 0,2%. O baixo crescimento ainda não permite que uma deflação seja descartada.

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