Economia

Custo Nacional da Construção fica estável em abril

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, foi de 1,21% em abril de 2003, resultado igual ao de fevereiro e muito próximo ao de março (1,19%). O custo nacional, por metro quadrado, ficou em R$ 422,57. O índice atual, comparado com abril do ano anterior (0,42%), […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h54.

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, foi de 1,21% em abril de 2003, resultado igual ao de fevereiro e muito próximo ao de março (1,19%). O custo nacional, por metro quadrado, ficou em R$ 422,57.

O índice atual, comparado com abril do ano anterior (0,42%), foi superior em 0,79 ponto percentual. No ano, a alta foi de 5,56%, enquanto nos últimos 12 meses, o acumulado ficou em 17,00%. Na composição do custo nacional (R$ 422,57), R$ 249,84 eqüivalem aos gastos com materiais e R$ 172,73 com a mão-de-obra.

As parcelas dos materiais e de mão-de-obra também apresentaram variações próximas às do mês anterior: 1,31% e 1,07%, respectivamente. Em março, as taxas foram 1,28% e 1,06%.

Com relação aos resultados acumulados do ano e de 12 meses, os índices foram no ano de 7,78% para os materiais e 2,51% para a mão-de-obra; e para doze meses: 22,48% e 9,89%, respectivamente.

O índice da região Sudeste foi o mais alto (1,75%), pressionado pelo resultado do Rio de Janeiro (6,69%), que refletiu o dissídio coletivo da mão-de-obra.

As demais regiões apresentaram índices abaixo do resultado nacional: 1,04% (Sul); 0,79% (Nordeste); 0,73% (Centro-Oeste) e 0,57% (Norte). O maior índice acumulado no ano foi registrado na região Nordeste (7,16%). Nos últimos doze meses, a maior taxa ficou com o Centro-Oeste (18,18%).

Nos mesmos períodos, as menores taxas foram registradas na região Norte (4,44% no ano e 14,99% nos últimos 12 meses). Os custos regionais por metro quadrado foram: R$ 412,54 (Norte); R$ 390,84 (Nordeste); R$ 448,29 (Sudeste); R$ 427,47 (Sul) e R$ 403,94 (Centro-Oeste).

O Rio de Janeiro apresentou o maior índice mensal (6,69%) entre os estados, como já destacamos acima, impulsionado pelos aumentos salariais devido à data-base em março.

Em outros estados, os resultados foram pressionados pelo reajuste do salário mínimo, destacando-se: Sergipe (2,69%), Piauí (1,82%), Rio Grande do Norte (1,74%) e Maranhão (1,46%).

Os menores reajustes nos custos da construção ficaram com o Pará (0,28%), Tocantins (0,33%), Ceará (0,36%) e Bahia (0,39%). No ano, os índices da Bahia (10,67%) e Rio de Janeiro (10,64%) foram os mais altos refletindo os recentes dissídios coletivos. Nos últimos doze meses, os reajustes mais acentuados ficaram com Paraíba (22,89%), Distrito Federal (20,15%) e Sergipe (19,53%).

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