Custo nacional da construção civil sube 13,43% em 2002
O Índice Nacional da Construção Civil aumentou 2,91% em dezembro, elevando o custo nacional por metro quadrado para R$ 400,30, ficando 1,05 ponto percentual acima do índice de novembro (1,86%). Na comparação com dezembro de 2001 (0,79%), houve aumento de 2,12 pontos percentuais. Já no ano, o acumulado foi 13,43%. Em 2001, o acumulado foi […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h11.
O Índice Nacional da Construção Civil aumentou 2,91% em dezembro, elevando o custo nacional por metro quadrado para R$ 400,30, ficando 1,05 ponto percentual acima do índice de novembro (1,86%). Na comparação com dezembro de 2001 (0,79%), houve aumento de 2,12 pontos percentuais. Já no ano, o acumulado foi 13,43%. Em 2001, o acumulado foi de 8,94%, afirmou o IBGE.
Com aumento de 2,91% em dezembro, o custo nacional por metro quadrado ficou em R$ 400,30, o que significou uma alta de 1,05 ponto percentual em relação a novembro, cujo percentual era de 1,86%.
Em relação a dezembro/01 (0,79%), o índice atual (2,91%) apresentou uma variação positiva de 2,12 pontos percentuais.
No que se refere à composição do custo nacional (R$ 400,30), R$ 231,80 foram relativos aos gastos com materiais e R$ 168,50 com a mão-de-obra.
Mais uma vez, em dezembro/02, o aumento dos materiais (4,10%) ficou bem acima da mão-de-obra (1,31%). Em novembro/02, as taxas tinham sido 2,95% e 0,43%, respectivamente.
O mesmo se repete no resultado acumulado de 2002. A parcela dos materiais subiu mais se comparada com a mão-de-obra: 16,45% contra 9,52%, o que demonstra uma diferença de 6,93 pontos percentuais.
Em 2001, embora com menos intensidade, esta situação já havia ocorrido, com os materiais variando 10,07% e a mão-de-obra 7,51%, diferença de 2,56 pontos percentuais.
As regiões Nordeste (3,12%) e Sudeste (2,97%) ficaram acima do índice nacional (2,91%).O Sul, com taxa de 2,90% foi a região que mais se aproximou do índice nacional. As regiões Centro-Oeste (2,49%) e Norte (2,48%) ficaram abaixo, com resultados muito próximos.
Na Região Centro-Oeste, o custo da construção apresentou o maior aumento (15,36%) em 2002. Em contrapartida, a Região Norte registrou o menor índice (12,16%). Os demais resultados foram: 13,98% (Nordeste); 13,20% (Sudeste) e 12,76% (Sul).
As Regiões Sudeste (R$ 425,35)e Sul (R$ 408,64) fecharam o ano com custos por metro quadrado acima da média nacional (R$ 400,30). Já as Regiões Norte (R$ 395,00), Centro-Oeste (R$ 385,84) e Nordeste (R$ 364,74) ficaram com valores abaixo.
Quanto aos valores relativos à composição dos custos regionais, no Centro-Oeste a parcela relativa aos materiais apresentou o aumento mais expressivo em 2002 (18,35%). Na variável mão-de-obra, o destaque ficou com a Região Nordeste, com alta de 11,30%.
A Região Norte registrou as menores taxas acumuladas no mesmo período (2002) tanto para os materiais (15,15%) como para a mão-de-obra (7,93%).
Os reajustes coletivos de salários nos Estados de Minas Gerais (6,54%), Paraíba (5,92%) e Rio Grande do Norte (5,27%) foram os responsáveis pelas altas de dezembro.
Distrito Federal (1,73%) e Amazonas (1,96%) apresentaram as menores taxas. Com resultados bem próximos ficaram São Paulo (2,05%), Rio de Janeiro (2,07%) e Mato Grosso (2,09%).
No ano (janeiro a dezembro), Paraíba (19,93%), Sergipe (17,96%) e Distrito Federal (17,17%) apontaram os maiores reajustes nos custos da construção.
Entre as áreas pesquisadas, nove estados fecharam o ano de 2002 com custos da construção acima do nacional (R$ 400,30), sendo elas, em ordem decrescente: Roraima (R$ 494,32); São Paulo (R$ 451,16); Distrito Federal (R$ 434,47); Rio de Janeiro (R$ 429,84); Paraná (R$ 424,38); Amazonas (R$ 416,40); Tocantins (R$ 408,40); Alagoas (R$ 405,53) e Rio Grande do Sul (R$ 404,50).