Custo de vida em São Paulo tem alta de 0,42% em julho
Os alimentos tiveram a principal contribuição para a alta pelo terceiro mês consecutivo, com elevação de 1,11%
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2012 às 14h19.
São Paulo - O Índice do Custo de Vida (ICV), calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no município de São Paulo, apresentou alta de 0,42%, em julho. O resultado é 0,19 ponto percentual maior do que o de junho (0,23%). Os alimentos tiveram a principal contribuição para a alta pelo terceiro mês consecutivo, com elevação de 1,11%.
Também pressionaram a taxa as classes habitação (0,23%) e saúde (0,28%). Já os grupos equipamento doméstico (-0,73%), vestuário (-0,23%) e transporte (-0,07%) tiveram variações negativas.
No grupo alimentação, houve alta em todos os subgrupos. Produtos in natura e semielaborados sofreram elevação de 1,38%, produtos da indústria alimentícia, de 0,93%, e alimentação fora do domicílio, de 0,85%. Entre os produtos in natura e semielaborados, destacam-se os legumes, cujos preços subiram 20,07%, com destaque para o tomate (32,79%), o pimentão (22,73%) e a berinjela (18,58%). As hortaliças subiram 8,46%, com as maiores contribuições do repolho (18,00%), da escarola (12,21%) e alface (10,44%).
No caso da habitação, a alta se deve aos subgrupos locação, impostos e condomínio (0,03%) e operação do domicílio (-0,12%). Houve aumento em conservação do domicílio (1,90%), sob o impacto da alta no custo da mão de obra na construção civil. Em saúde, a maior influência partiu dos preços da assistência médica (0,3%).
No acumulado dos últimos 12 meses, o ICV teve alta de 6,37%. Já no acumulado do ano, houve aumento de 3,86%.
São Paulo - O Índice do Custo de Vida (ICV), calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no município de São Paulo, apresentou alta de 0,42%, em julho. O resultado é 0,19 ponto percentual maior do que o de junho (0,23%). Os alimentos tiveram a principal contribuição para a alta pelo terceiro mês consecutivo, com elevação de 1,11%.
Também pressionaram a taxa as classes habitação (0,23%) e saúde (0,28%). Já os grupos equipamento doméstico (-0,73%), vestuário (-0,23%) e transporte (-0,07%) tiveram variações negativas.
No grupo alimentação, houve alta em todos os subgrupos. Produtos in natura e semielaborados sofreram elevação de 1,38%, produtos da indústria alimentícia, de 0,93%, e alimentação fora do domicílio, de 0,85%. Entre os produtos in natura e semielaborados, destacam-se os legumes, cujos preços subiram 20,07%, com destaque para o tomate (32,79%), o pimentão (22,73%) e a berinjela (18,58%). As hortaliças subiram 8,46%, com as maiores contribuições do repolho (18,00%), da escarola (12,21%) e alface (10,44%).
No caso da habitação, a alta se deve aos subgrupos locação, impostos e condomínio (0,03%) e operação do domicílio (-0,12%). Houve aumento em conservação do domicílio (1,90%), sob o impacto da alta no custo da mão de obra na construção civil. Em saúde, a maior influência partiu dos preços da assistência médica (0,3%).
No acumulado dos últimos 12 meses, o ICV teve alta de 6,37%. Já no acumulado do ano, houve aumento de 3,86%.