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Crise de 2008 não está superada, diz presidente do BNDES

Para Luciano Coutinho, o principal entrave da economia mundial será eliminar o excesso de liquidez injetada no mercado pelos bancos centrais

Coutinho: "países em desenvolvimento serão o vetor de crescimento mundial" (Fábio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 11h51.

São Paulo - A crise iniciada em 2008 ainda não chegou ao fim, na avaliação do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), Luciano Coutinho, para quem o principal entrave da economia mundial será eliminar o excesso de liquidez injetada no mercado pelos bancos centrais.

Embora a recuperação econômica dos Estados Unidos neste momento seja mais acentuada, a aposta de Coutinho é de que, no futuro, os países em desenvolvimento voltarão a liderar o movimento de recuperação econômica global.

"A crise não está superada ainda. Está em processo. Vemos uma recuperação ainda suave, um pouco mais forte nos Estados Unidos, mas com início muito tênue na Europa", destacou o presidente do BNDES, que participou, na manhã desta terça-feira, 10, do Fórum Empresarial: América Latina Global 2014 - LAC Global Summit, organizado em São Paulo pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

A situação dos países em desenvolvimento, motor do crescimento mundial entre 2009 e 2011, também foi revertida a partir de 2012. Com isso, o crescimento de países como o próprio Brasil está aquém do esperado.

Mas, segundo Coutinho, essa situação não será permanente. "Os países em desenvolvimento serão o vetor de crescimento mundial. É onde estão as possibilidades de rentabilidade", destacou.

Em relação à injeção de liquidez no mercado pelos bancos centrais mundiais após o início da crise mundial citada por Coutinho acima, ele diz que "é uma tarefa delicada e qualquer barbeiragem pode afetar a taxa de juros de longo prazo. Teremos capítulos emocionantes", disse em referência ao ritmo da economia mundial nos próximos anos.

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São Paulo - A crise iniciada em 2008 ainda não chegou ao fim, na avaliação do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), Luciano Coutinho, para quem o principal entrave da economia mundial será eliminar o excesso de liquidez injetada no mercado pelos bancos centrais.

Embora a recuperação econômica dos Estados Unidos neste momento seja mais acentuada, a aposta de Coutinho é de que, no futuro, os países em desenvolvimento voltarão a liderar o movimento de recuperação econômica global.

"A crise não está superada ainda. Está em processo. Vemos uma recuperação ainda suave, um pouco mais forte nos Estados Unidos, mas com início muito tênue na Europa", destacou o presidente do BNDES, que participou, na manhã desta terça-feira, 10, do Fórum Empresarial: América Latina Global 2014 - LAC Global Summit, organizado em São Paulo pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

A situação dos países em desenvolvimento, motor do crescimento mundial entre 2009 e 2011, também foi revertida a partir de 2012. Com isso, o crescimento de países como o próprio Brasil está aquém do esperado.

Mas, segundo Coutinho, essa situação não será permanente. "Os países em desenvolvimento serão o vetor de crescimento mundial. É onde estão as possibilidades de rentabilidade", destacou.

Em relação à injeção de liquidez no mercado pelos bancos centrais mundiais após o início da crise mundial citada por Coutinho acima, ele diz que "é uma tarefa delicada e qualquer barbeiragem pode afetar a taxa de juros de longo prazo. Teremos capítulos emocionantes", disse em referência ao ritmo da economia mundial nos próximos anos.

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