Economia

Crescimento de 3,5% do PIB permite inflação dentro da meta

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) acredita no crescimento da economia brasileira com uma inflação perto do centro da meta acertada com o Fundo Monetário Internacional. No Boletim Conjuntural Trimestral divulgado hoje (3/6), os técnicos elevaram de 5,7% para 6,5% a projeção de inflação para este ano. Para o instituto, ligado ao Ministério do […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h22.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) acredita no crescimento da economia brasileira com uma inflação perto do centro da meta acertada com o Fundo Monetário Internacional. No Boletim Conjuntural Trimestral divulgado hoje (3/6), os técnicos elevaram de 5,7% para 6,5% a projeção de inflação para este ano. Para o instituto, ligado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a margem de tolerância em relação ao centro da meta de inflação (5,5%) não deve ser descartada.

"O fato a ser destacado é que a trajetória das variáveis observadas até agora é, em linhas gerais, condizente com os objetivos traçados pelo governo. E que o crescimento em torno de 3,5%, projetado para o PIB [Produto Interno Bruto] deste ano, é consistente com uma recuperação gradual da economia que permita manter a inflação em torno de 6,5%, significativamente abaixo do nível de 2003 (9,33%)".

Os técnicos do Ipea afirmam que as linhas gerais da política econômica continuam corretas. "O governo estabeleceu o objetivo de retomar o crescimento no ano em curso, comprometendo-se com inflação de 5,5%. Como é muito difícil, na economia, acertar exatamente as variáveis, é natural observar certos desvios em relação às metas desejadas. E isso parece ter sido reconhecido pelo Banco Central na última ata do Comitê de Política Monetária."

O Ipea acredita que, "se houver confiança na continuidade do compromisso com a estabilidade, haverá condições de a política econômica se firmar, e os agentes tomarem decisões de gastos, de consumo e de investimento, baseadas justamente na convicção quanto à duração da estabilidade".

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