Crescimento da produção em emergentes tem mínima em 5 meses
Atividade empresarial foi afetada pela indústria mais fraca em grandes países em desenvolvimento
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2014 às 08h18.
Londres - A atividade empresarial nos mercados emergentes cresceu em fevereiro no ritmo mais lento em cinco meses, afetada pela indústria mais fraca em grandes países em desenvolvimento como Rússia e China, mostrou pesquisa do HSBC nesta quinta-feira.
O índice composto para mercados emergentes de pesquisas de gerentes de compras de serviços e indústria do HSBC caiu em fevereiro pelo terceiro mês seguido, para 51,1. Ele permaneceu abaixo da média de 2013 de 51,7 e bem abaixo do nível de longo prazo de 54,0.
Mas ainda assim o índice mensal continuou acima da marca de 50 que separa expansão de contração.
Com base em dados de gerentes de compras de cerca de 8 mil empresas em 17 países, a pesquisa mostrou que a produção industrial chinesa ficou abaixo da marca de 50. A indústria na Rússia, Índia e Brasil ficou pouco acima de 50.
"As economias emergentes estão lutando para ganhar tração", disse Murat Ulgen, economista-chefe do HSBC para o leste da Europa e África subsaariana. "Desta vez, a fraqueza veio da indústria, enquanto serviços mostrou ligeira melhora." Há pouca esperança de uma rápida virada, disse Ulgen, destacando condições financeiras mais apertadas, preocupações sobre a economia chinesa e tensões geopolíticas na Ucrânia.
A atividade de serviços em fevereiro nos maiores mercados emergentes subiu a uma taxa ligeiramente mais forte do que no mês anterior, quando atingiu a mínima de seis meses, mostrou a pesquisa.
Entretanto, o índice de produção futura, que acompanha as expectativas das empresas para a atividade nos próximos 12 meses, acelerou em fevereiro para a máxima em 11 meses.
O índice do HSBC é calculado com dados produzidos pelo Markit.
Londres - A atividade empresarial nos mercados emergentes cresceu em fevereiro no ritmo mais lento em cinco meses, afetada pela indústria mais fraca em grandes países em desenvolvimento como Rússia e China, mostrou pesquisa do HSBC nesta quinta-feira.
O índice composto para mercados emergentes de pesquisas de gerentes de compras de serviços e indústria do HSBC caiu em fevereiro pelo terceiro mês seguido, para 51,1. Ele permaneceu abaixo da média de 2013 de 51,7 e bem abaixo do nível de longo prazo de 54,0.
Mas ainda assim o índice mensal continuou acima da marca de 50 que separa expansão de contração.
Com base em dados de gerentes de compras de cerca de 8 mil empresas em 17 países, a pesquisa mostrou que a produção industrial chinesa ficou abaixo da marca de 50. A indústria na Rússia, Índia e Brasil ficou pouco acima de 50.
"As economias emergentes estão lutando para ganhar tração", disse Murat Ulgen, economista-chefe do HSBC para o leste da Europa e África subsaariana. "Desta vez, a fraqueza veio da indústria, enquanto serviços mostrou ligeira melhora." Há pouca esperança de uma rápida virada, disse Ulgen, destacando condições financeiras mais apertadas, preocupações sobre a economia chinesa e tensões geopolíticas na Ucrânia.
A atividade de serviços em fevereiro nos maiores mercados emergentes subiu a uma taxa ligeiramente mais forte do que no mês anterior, quando atingiu a mínima de seis meses, mostrou a pesquisa.
Entretanto, o índice de produção futura, que acompanha as expectativas das empresas para a atividade nos próximos 12 meses, acelerou em fevereiro para a máxima em 11 meses.
O índice do HSBC é calculado com dados produzidos pelo Markit.