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Crédito à Espanha terá impacto sobre a dívida

O empréstimo europeu pode ser de até 100 bilhões de euros e será injetado no fundo público espanhol de ajuda à reestruturação do setor bancário (FROB)

O Fundo Monetário Internacional (FMI) avaliou na sexta-feira em ao menos 40 bilhões de euros as necessidades de recapitalização dos bancos espanhóis (©AFP/Archivo / Lionel Bonaventure)
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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2012 às 13h28.

Bruxelas - O empréstimo à Espanha referente ao plano de ajuda aos bancos terá "evidentemente" um impacto na dívida espanhola, disse nesta segunda-feira a Comissão Europeia.

"Haverá impacto porque são empréstimos e terão que ser reembolsados", declarou Amadeu Altafaj, porta-voz do comissário europeu para Assuntos Monetários, Olli Rehn, à imprensa em Bruxelas.

O empréstimo europeu pode ser de até 100 bilhões de euros e será injetado no fundo público espanhol de ajuda à reestruturação do setor bancário (FROB), que entregará depois este dinheiro aos bancos que o solicitarem.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) avaliou na sexta-feira em ao menos 40 bilhões de euros as necessidades de recapitalização dos bancos espanhóis, mas advertiu que serão necessários entre 60 e 80 bilhões para tranquilizar os mercados.

O governo espanhol tem que apresentar oficialmente sua demanda "rapidamente", disse Altafaj.

O FMI proporcionará seus "conhecimentos e sua experiência", mas não participará do financiamento do programa, disse. "É o Eurogrupo que adotará a decisão" de entregar o crédito à Madri, disse.

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O empréstimo europeu pode ser de até 100 bilhões de euros e será injetado no fundo público espanhol de ajuda à reestruturação do setor bancário (FROB), que entregará depois este dinheiro aos bancos que o solicitarem.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) avaliou na sexta-feira em ao menos 40 bilhões de euros as necessidades de recapitalização dos bancos espanhóis, mas advertiu que serão necessários entre 60 e 80 bilhões para tranquilizar os mercados.

O governo espanhol tem que apresentar oficialmente sua demanda "rapidamente", disse Altafaj.

O FMI proporcionará seus "conhecimentos e sua experiência", mas não participará do financiamento do programa, disse. "É o Eurogrupo que adotará a decisão" de entregar o crédito à Madri, disse.

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