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Coutinho não vê problema para financiamentos pelo BNDES

Presidente do banco de fomento não espera nenhum tipo de problema na oferta de crédito durante o ano

Luciano Coutinho: presidente do BNDES não prevê impactos na oferta de financiamentos (Victor J. Blue/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 14h18.

Londres - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), Luciano Coutinho , não espera nenhum tipo de problema na oferta de crédito durante o ano.

Mesmo com a desaceleração do ritmo da economia e a redução gradual dos aportes do Tesouro na instituição, Coutinho não prevê impactos na oferta de financiamentos durante 2014.

Em entrevista na capital britânica antes do BNDES Day, que será realizado amanhã, Coutinho reconheceu que o ano de 2014 é um pouco diferente para o funcionamento da instituição graças aos grandes eventos, como a Copa do Mundo e eleições presidenciais.

Por isso, o BNDES adiantou parte do calendário de captações com três operações nos últimos meses.

Mesmo com a redução gradual dos aportes feitos nos últimos anos pelo Tesouro no BNDES, o presidente do banco disse que as recentes captações e os recursos próprios darão segurança para a instituição continuar emprestando.

Segundo ele, atualmente, cerca de 80% das operações do banco são financiadas com o retorno dos próprios empréstimos. Essa cifra tem crescido, o que mostra menor dependência dos recursos do Tesouro.

Sobre a oferta de crédito para investimentos, Coutinho disse que a única preocupação é a acomodação do financiamento privado.

A atuação mais comedida dos bancos privados aumenta a demanda por operações no BNDES, o que poderia eventualmente pressionar o orçamento da instituição para o ano.

Questionado sobre o PIB anunciado na semana passada, Coutinho disse que não faria comentários, mas ressaltou que o desempenho da atividade econômica de curto prazo "não influencia as perspectivas do financiamento do BNDES para os investimentos".

Essas decisões, segundo ele, são de médio e longo prazos e não são influenciadas diretamente pelos indicadores de curto prazo.

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Em entrevista na capital britânica antes do BNDES Day, que será realizado amanhã, Coutinho reconheceu que o ano de 2014 é um pouco diferente para o funcionamento da instituição graças aos grandes eventos, como a Copa do Mundo e eleições presidenciais.

Por isso, o BNDES adiantou parte do calendário de captações com três operações nos últimos meses.

Mesmo com a redução gradual dos aportes feitos nos últimos anos pelo Tesouro no BNDES, o presidente do banco disse que as recentes captações e os recursos próprios darão segurança para a instituição continuar emprestando.

Segundo ele, atualmente, cerca de 80% das operações do banco são financiadas com o retorno dos próprios empréstimos. Essa cifra tem crescido, o que mostra menor dependência dos recursos do Tesouro.

Sobre a oferta de crédito para investimentos, Coutinho disse que a única preocupação é a acomodação do financiamento privado.

A atuação mais comedida dos bancos privados aumenta a demanda por operações no BNDES, o que poderia eventualmente pressionar o orçamento da instituição para o ano.

Questionado sobre o PIB anunciado na semana passada, Coutinho disse que não faria comentários, mas ressaltou que o desempenho da atividade econômica de curto prazo "não influencia as perspectivas do financiamento do BNDES para os investimentos".

Essas decisões, segundo ele, são de médio e longo prazos e não são influenciadas diretamente pelos indicadores de curto prazo.

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