Exame Logo

Cortes do orçamento americano foram planejados em 2011

Os cortes atingiram os gastos da defesa, uma questão delicada para os republicanos, e os programas sociais, que têm custos políticos para os democratas

Equipe econômica de Obama discute cortes no Capitólio: os cortes automáticos representam um duro golpe para os dois lados (Jewel Samad/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2013 às 13h14.

Washington - Os cortes no orçamento que devem entrar em vigor automaticamente nesta esta sexta-feira nos Estados Unidos foram projetados em agosto de 2011, após um acordo entre a Casa Branca e o Congresso.

Na ocasião, democratas e republicanos se enfrentavam sobre a melhor maneira de reduzir o déficit americano: reduzir os gastos, como proposto pelos republicanos, ou aumentar os impostos, segundo a posição dos democratas.

O debate sobre a oportunidade de elevar o teto legal da dívida nacional custou aos Estados Unidos a perda de seu rating "AAA" da agência de classificação Standard & Poor's.

Não foi possível chegar a um acordo entre as duas partes, então foi criado um mecanismo de cortes automáticos nos gastos públicos.

Estes foram ativados em 1º de janeiro de 2012 e atingiram os gastos da defesa, uma questão delicada para os republicanos, e o resto do orçamento de maneira uniforme, sem distinção entre os programas sociais, que têm custos políticos para os democratas, e os de de outro tipo. Os dois lados saíram afetados por essas medidas.


Os salários dos militares, as aposentadorias e os programas de saúde para os pobres são isentos dos cortes.

Os cortes automáticos representam um duro golpe para forçar ambos os lados a forjar um compromisso mais equilibrado e com menores impactos. Apenas uma nova votação do orçamento no Congresso pode modificar ou cancelar esses cortes.

Mas, entretanto, a campanha presidencial tornou qualquer compromisso impossível e os dois lados têm se apegado a suas posições. Meses se passaram, até a noite da véspera do Ano Novo de 2013, quando um acordo para adiar os cortes automáticos por mais dois meses, até 1º de março, foi acertado.

Apesar da aproximação desta nova data, nem um dos lados cedeu. Barack Obama e os democratas querem mais impostos para os ricos e a aposta é que os cortes nos serviços públicos podem manter a opinião pública a seu lado.

Já os republicanos se recusam a tocar nos impostos e consideram que seus adversários tratam de forma "dramática" os possíveis impactos dos cortes orçamentários.

Veja também

Washington - Os cortes no orçamento que devem entrar em vigor automaticamente nesta esta sexta-feira nos Estados Unidos foram projetados em agosto de 2011, após um acordo entre a Casa Branca e o Congresso.

Na ocasião, democratas e republicanos se enfrentavam sobre a melhor maneira de reduzir o déficit americano: reduzir os gastos, como proposto pelos republicanos, ou aumentar os impostos, segundo a posição dos democratas.

O debate sobre a oportunidade de elevar o teto legal da dívida nacional custou aos Estados Unidos a perda de seu rating "AAA" da agência de classificação Standard & Poor's.

Não foi possível chegar a um acordo entre as duas partes, então foi criado um mecanismo de cortes automáticos nos gastos públicos.

Estes foram ativados em 1º de janeiro de 2012 e atingiram os gastos da defesa, uma questão delicada para os republicanos, e o resto do orçamento de maneira uniforme, sem distinção entre os programas sociais, que têm custos políticos para os democratas, e os de de outro tipo. Os dois lados saíram afetados por essas medidas.


Os salários dos militares, as aposentadorias e os programas de saúde para os pobres são isentos dos cortes.

Os cortes automáticos representam um duro golpe para forçar ambos os lados a forjar um compromisso mais equilibrado e com menores impactos. Apenas uma nova votação do orçamento no Congresso pode modificar ou cancelar esses cortes.

Mas, entretanto, a campanha presidencial tornou qualquer compromisso impossível e os dois lados têm se apegado a suas posições. Meses se passaram, até a noite da véspera do Ano Novo de 2013, quando um acordo para adiar os cortes automáticos por mais dois meses, até 1º de março, foi acertado.

Apesar da aproximação desta nova data, nem um dos lados cedeu. Barack Obama e os democratas querem mais impostos para os ricos e a aposta é que os cortes nos serviços públicos podem manter a opinião pública a seu lado.

Já os republicanos se recusam a tocar nos impostos e consideram que seus adversários tratam de forma "dramática" os possíveis impactos dos cortes orçamentários.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Orçamento federalPaíses ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame