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Corrupção é o inimigo número 1 dos países em desenvolvimento

Cada dólar que um dirigente ou um empresário corrupto embolsa, é um dólar roubado de uma mulher grávida, que tem necessidade de cuidados", afirmou Jim Yong Kim

Jim Yong Kim: "As empresas petroleiras, de gasíferas e mineradoras revelam cada vez mais a natureza de seus contratos com os governos", iindicou o presidente do Banco Mundial (Saul Loeb/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 14h57.

Washington - O presidente do Banco Mundial , Jim Yong Kim, afirmou nesta quinta-feira que a corrupção é o inimigo público número um dos países em desenvolvimento.

"No mundo em desenvolvimento, a corrupção é o inimigo público número um. Cada dólar que um dirigente ou um empresário corrupto embolsa, é um dólar roubado de uma mulher grávida, que tem necessidade de cuidados, ou uma menina ou menino que merece ter acesso à educação", assinalou o presidente do banco em coletiva de imprensa na sede da entidade em Washington.

Segundo Kim, o setor privado de "ser parte da solução".

"As empresas petroleiras, de gasíferas e mineradoras revelam cada vez mais a natureza de seus contratos com os governos", indicou, o que, a seu ver, permite ter uma maior supervisão sobre esses negócios.

"Este câncer pode ser curado", enfatizou.

As sanções do Banco Mundial contra as empresas suspeitas de malversação estão aumentando, segundo um estudo de uma organização privada publicado em meados de setembro.

Em 2012, o banco anulou um empréstimo de 1,2 bilhão de dólares para a construção de uma ponte em Bangladesh depois das alegações de corrupção contra os dirigentes do governo por parte da multinacional canadense SNC-Lavalin.

O BM excluiu posteriormente a empresa de todo contrato por um período de dez anos.

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Segundo Kim, o setor privado de "ser parte da solução".

"As empresas petroleiras, de gasíferas e mineradoras revelam cada vez mais a natureza de seus contratos com os governos", indicou, o que, a seu ver, permite ter uma maior supervisão sobre esses negócios.

"Este câncer pode ser curado", enfatizou.

As sanções do Banco Mundial contra as empresas suspeitas de malversação estão aumentando, segundo um estudo de uma organização privada publicado em meados de setembro.

Em 2012, o banco anulou um empréstimo de 1,2 bilhão de dólares para a construção de uma ponte em Bangladesh depois das alegações de corrupção contra os dirigentes do governo por parte da multinacional canadense SNC-Lavalin.

O BM excluiu posteriormente a empresa de todo contrato por um período de dez anos.

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