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Copom tenta elevar credibilidade, diz ABC Brasil

A nova alta de 0,5 ponto porcentual da taxa Selic mostra que o objetivo do BC neste momento é aumentar a credibilidade e atuar no canal da previsibilidade

Tombini e os diretores do Banco Central: o economista-chefe do Banco ABC Brasil espera uma alta de 0,5 ponto porcentual da Selic na próxima reunião do Copom (Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 11h23.

São Paulo - A nova alta de 0,5 ponto porcentual da taxa Selic, anunciada na quarta-feira, 28, pelo Comitê de Política Monetária ( Copom ), mostra que o objetivo do Banco Central neste momento é aumentar a credibilidade e atuar no canal da previsibilidade, afirmou nesta quinta-feira, 29, o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otávio Leal.

"Tanto a fala do Tombini na última semana quanto os leilões e o comunicado do Copom, igual ao da última reunião, apontam para certa previsibilidade", comentou Leal. Para o economista, "já há uma situação de incerteza no mercado" e por isso o BC não deseja gerar mais volatilidade.

A ata da reunião de quarta-feira, 28, segundo Leal, deve trazer o mesmo tom da última divulgada. "Não deve ter surpresas. Ele deve se mostrar atento à questão do impacto do câmbio sobre a inflação." Com o aumento da credibilidade, o Banco Central tenta minimizar o efeito da alta do dólar para a inflação, explica.

Leal espera uma alta de 0,5 ponto porcentual da Selic na próxima reunião do Copom, a menos que o quadro mude por conta de fatores como uma possível piora na situação da Síria e mudanças na atuação do Fed.

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São Paulo - A nova alta de 0,5 ponto porcentual da taxa Selic, anunciada na quarta-feira, 28, pelo Comitê de Política Monetária ( Copom ), mostra que o objetivo do Banco Central neste momento é aumentar a credibilidade e atuar no canal da previsibilidade, afirmou nesta quinta-feira, 29, o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otávio Leal.

"Tanto a fala do Tombini na última semana quanto os leilões e o comunicado do Copom, igual ao da última reunião, apontam para certa previsibilidade", comentou Leal. Para o economista, "já há uma situação de incerteza no mercado" e por isso o BC não deseja gerar mais volatilidade.

A ata da reunião de quarta-feira, 28, segundo Leal, deve trazer o mesmo tom da última divulgada. "Não deve ter surpresas. Ele deve se mostrar atento à questão do impacto do câmbio sobre a inflação." Com o aumento da credibilidade, o Banco Central tenta minimizar o efeito da alta do dólar para a inflação, explica.

Leal espera uma alta de 0,5 ponto porcentual da Selic na próxima reunião do Copom, a menos que o quadro mude por conta de fatores como uma possível piora na situação da Síria e mudanças na atuação do Fed.

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