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Copom inicia reunião que vai definir trajetória da Selic

Selic serve de referência para as demais taxas de juros e a expectativa do mercado financeiro é de que o índice passe dos atuais 12,25% para 12,75% ao ano

Selic serve de referência para as demais taxas de juros e a expectativa do mercado financeiro é de que o índice passe dos atuais 12,25% para 12,75% ao ano (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2015 às 11h10.

Brasília - O Comitê de Política Monetária ( Copom ) começa hoje (3) reunião de dois dias para definir a trajetória da taxa básica de juros ( Selic ) da economia brasileira.

A Selic serve de referência para as demais taxas de juros e a expectativa de analistas e investidores do mercado financeiro é de que o índice passe dos atuais 12,25% para 12,75% ao ano. A expectativa do mercado foi divulgada pelo Banco Central ontem (2), no boletim Focus.

Se confirmada a elevação de 0,5 ponto percentual, o Banco Central sinaliza mais uma vez que está disposto a manter o ritmo do aperto monetário, com a taxa voltando ao patamar de janeiro de 2009.

A Selic é um dos instrumentos do BC para manter a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), dentro da meta estabelecida pela equipe econômica.

De acordo com o Conselho Monetário Nacional, o centro da meta de inflação corresponde a 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos percentuais para baixo (2,5% – piso da meta) e para cima (6,5% – teto da meta).

Se por um lado a taxa básica ajuda no controle dos preços, a elevação prejudica o reaquecimento da economia, já que o crédito fica mais caro. De acordo com o boletim Focus desta semana, o mercado financeiro prevê, para 2015, retração do PIB de 0,58% e que a Selic feche o ano em 13%.

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Se confirmada a elevação de 0,5 ponto percentual, o Banco Central sinaliza mais uma vez que está disposto a manter o ritmo do aperto monetário, com a taxa voltando ao patamar de janeiro de 2009.

A Selic é um dos instrumentos do BC para manter a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), dentro da meta estabelecida pela equipe econômica.

De acordo com o Conselho Monetário Nacional, o centro da meta de inflação corresponde a 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos percentuais para baixo (2,5% – piso da meta) e para cima (6,5% – teto da meta).

Se por um lado a taxa básica ajuda no controle dos preços, a elevação prejudica o reaquecimento da economia, já que o crédito fica mais caro. De acordo com o boletim Focus desta semana, o mercado financeiro prevê, para 2015, retração do PIB de 0,58% e que a Selic feche o ano em 13%.

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