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Copom e fraudes norteiam o mercado

O mercado financeiro brasileiro segue a tendência negativa das bolsas de valores do mundo do todo -- que continuam reagindo mal às fraudes contábeis de empresas multinacionais -- e se prepara para o início da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), hoje (16/07). A expectativa dos analistas do Lloyds TSB é que o Copom […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h03.

O mercado financeiro brasileiro segue a tendência negativa das bolsas de valores do mundo do todo -- que continuam reagindo mal às fraudes contábeis de empresas multinacionais -- e se prepara para o início da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), hoje (16/07).

A expectativa dos analistas do Lloyds TSB é que o Copom deverá optar pela manutenção da taxa básica de juros em 18,5%. Apesar de o Banco Central tentar criar condições para retomar a redução da taxa. "A mudança da meta de inflação de 2003 é o maior exemplo disso", diz o relatório do banco. No entanto, para manter a coerência com a política adotada nas reuniões anteriores, os analistas acreditam que o BC aguarda um sinal mais positivo da taxa de câmbio para utilizar, tão logo quanto possível, o viés de baixa, que deverá ser mantido.

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A taxa de câmbio, por sua vez, tem sido pressionada pelo cenário político do país e pelas recentes denúncias de fraudes contábeis, como a das americanas WorldCom e Mecker. Ontem, o dólar encerrou o dia cotado a 2,858 reais, em alta de 1,78%. É muito, perto da cotação da véspera da reunião do Copom no mês passado: 2,64 reais.

No pregão da Bolsa de Valores de São Paulo, os investidores continuam apreensivos e contidos nos negócios. Acompanhando as baixas das bolsas americanas -- a Dow Jones fechou em queda de 0,52% --, a Bovespa teve perdas de 3,04%.

Para hoje, poucos fundamentos econômicos no âmbito nacional. O IBGE divulga a produção industrial regional de maio (deve-se registrar queda em todas as regiões pesquisadas). Nos Estados Unidos, saem os índices de utilização da capacidade instalada e de produção industrial, ambos referentes ao mês de junho.

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