Consumidor mira inflação e deve reduzir consumo, diz CNI
Começo do ano mostra uma diminuição na expectativa de consumo, diz a organização
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 14h44.
Brasília - Os brasileiros começaram 2012 menos propensos a consumir do que estavam há um ano, no começo de 2011. De acordo com o Índice de Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apesar de o indicador ter ficado praticamente estável nos últimos meses, o resultado de janeiro foi 1,5% inferior ao obtido no início do ano passado.
Na comparação com dezembro, o INEC até subiu um pouco, com variação positiva de 0,2%. Mas como a própria CNI destaca no documento, "o índice encontra-se em patamar elevado na comparação com a série histórica, mas o otimismo já foi maior".
A maior preocupação dos consumidores continua sendo a inflação, com 69% dos entrevistados esperando uma alta nos preços nos próximos meses. Foi justamente esse quesito que puxou o INEC para baixo na comparação anual. Em janeiro deste ano, esse componente do indicador piorou 7,5% em relação ao mesmo período de 2011.
Emprego
Apesar da melhora na comparação com o resultado de dezembro, a expectativa dos consumidores em relação ao emprego ainda é 3,1% pior do que a verificada em janeiro de 2011. A CNI destaca, porém, que essa variável inverteu a tendência de agravamento do pessimismo que vinha sendo registrada nos meses anteriores.
De acordo com o economista da entidade, Marcelo Azevedo, o maior otimismo das pessoas com o crescimento das vagas no mercado de trabalho se deve à confiança em que os contratos temporários para as vendas de fim de ano sejam efetivados neste começo de 2012.
Da mesma forma, mesmo melhorando na comparação com dezembro, o endividamento das famílias ainda é 4,4% superior ao verificado no começo do ano passado. As expectativas em relação à renda pessoal também estão piores, 0,9% mais baixas.
Dentre as diversas perguntas feitas aos entrevistados, a que obteve melhor desempenho na comparação com janeiro de 2011 foi a que aborda a disposição dos consumidores em fazer compras de bens de maior valor. Mesmo com uma queda de 1,7% ante dezembro, o resultado ainda é 2,2% superior do que o registrado no começo do ano passado.
Outro indicador que melhorou é a avaliação sobre a situação financeira do País, com índice 1% acima ao do mesmo período de 2011. "O 13º salário pode ter participação nesse maior otimismo sobre a situação financeira e endividamento", avaliou Azevedo.
Brasília - Os brasileiros começaram 2012 menos propensos a consumir do que estavam há um ano, no começo de 2011. De acordo com o Índice de Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apesar de o indicador ter ficado praticamente estável nos últimos meses, o resultado de janeiro foi 1,5% inferior ao obtido no início do ano passado.
Na comparação com dezembro, o INEC até subiu um pouco, com variação positiva de 0,2%. Mas como a própria CNI destaca no documento, "o índice encontra-se em patamar elevado na comparação com a série histórica, mas o otimismo já foi maior".
A maior preocupação dos consumidores continua sendo a inflação, com 69% dos entrevistados esperando uma alta nos preços nos próximos meses. Foi justamente esse quesito que puxou o INEC para baixo na comparação anual. Em janeiro deste ano, esse componente do indicador piorou 7,5% em relação ao mesmo período de 2011.
Emprego
Apesar da melhora na comparação com o resultado de dezembro, a expectativa dos consumidores em relação ao emprego ainda é 3,1% pior do que a verificada em janeiro de 2011. A CNI destaca, porém, que essa variável inverteu a tendência de agravamento do pessimismo que vinha sendo registrada nos meses anteriores.
De acordo com o economista da entidade, Marcelo Azevedo, o maior otimismo das pessoas com o crescimento das vagas no mercado de trabalho se deve à confiança em que os contratos temporários para as vendas de fim de ano sejam efetivados neste começo de 2012.
Da mesma forma, mesmo melhorando na comparação com dezembro, o endividamento das famílias ainda é 4,4% superior ao verificado no começo do ano passado. As expectativas em relação à renda pessoal também estão piores, 0,9% mais baixas.
Dentre as diversas perguntas feitas aos entrevistados, a que obteve melhor desempenho na comparação com janeiro de 2011 foi a que aborda a disposição dos consumidores em fazer compras de bens de maior valor. Mesmo com uma queda de 1,7% ante dezembro, o resultado ainda é 2,2% superior do que o registrado no começo do ano passado.
Outro indicador que melhorou é a avaliação sobre a situação financeira do País, com índice 1% acima ao do mesmo período de 2011. "O 13º salário pode ter participação nesse maior otimismo sobre a situação financeira e endividamento", avaliou Azevedo.