Construção civil ficou 6,74% mais cara em um ano
Em um ano, os materiais, equipamentos e serviços tiveram aumento de 5,71% e a mão de obra de 7,68%
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 11h37.
São Paulo - O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) atingiu 0,7%, em janeiro, superior ao resultado de dezembro último (0,25%). Foram registrados aumentos nos preços de materiais, equipamentos e serviços (de 0,27% para 0,62%), além da mão de obra (de 0,24% para 0,77%).
A coleta de preços foi feita no período entre 21 de dezembro de 2014 e o último dia 20.
Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 6,74%. Em um ano, os materiais, equipamentos e serviços tiveram aumento de 5,71% e a mão de obra de 7,68%.
A pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre–FGV) mostra que em janeiro, a contratação de serviços foi um dos componentes que contribuíram para encarecer as obras da construção civil no país com alta de 0,99% ante 0,19%. Esse acréscimo foi puxado pelo vale transporte corrigido em 5,64%, na comparação com o mês anterior, quando o índice ficou estável.
O aumento no custo também foi influenciado pelos preços nas instalações elétrica e hidráulica que passaram de 0,24% para 1,55%.
No que se refere à mão de obra, o avanço foi consequência do reajuste salarial em Belo Horizonte e da antecipação de 2,5% do reajuste salarial esperado para Porto Alegre.
Das sete capitais pesquisadas, apenas Recife apresentou elevação de preços em ritmo mais devagar com variação do INCC-M em 0,34% ante 2,44%. Em Salvador a taxa passou de 0,09% para 0,35%; em Brasília (de 0,02% para 0,23%); em Belo Horizonte (de 0,17% para 3,62%); no Rio de Janeiro (de 0,13% para 0,39%); em Porto Alegre (de 0,25% para 0,53%) e em São Paulo (de 0,13% para 0,3%), a pesquisa tabmém revela alta nas variações.
As cinco maiores influências foram: ajudante especializado (de 0,23% para 0,82%); servente (de 0,24% para 0,72%); tubos e conexões de PVC (de -0,35% para 3,94%); vale transporte (de 0% para 5,64%) e carpinteiro (de 0,25% para 0,85%).
Em sentido oposto colaboraram para enfraquecer os aumentos os seguintes itens: aluguel de máquinas e equipamentos (de -0,01% para -0,24%); cimento portland comum (de 0,08% para -0,08%); vergalhões e arames de aço ao carbono (de -0,47% para -0,06%); portas e janelas de madeira (de 0,64% para -0,07%) e rodapé de madeira (de 0,02% para -0,07%).
Editor Denise Griesinger
São Paulo - O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) atingiu 0,7%, em janeiro, superior ao resultado de dezembro último (0,25%). Foram registrados aumentos nos preços de materiais, equipamentos e serviços (de 0,27% para 0,62%), além da mão de obra (de 0,24% para 0,77%).
A coleta de preços foi feita no período entre 21 de dezembro de 2014 e o último dia 20.
Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 6,74%. Em um ano, os materiais, equipamentos e serviços tiveram aumento de 5,71% e a mão de obra de 7,68%.
A pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre–FGV) mostra que em janeiro, a contratação de serviços foi um dos componentes que contribuíram para encarecer as obras da construção civil no país com alta de 0,99% ante 0,19%. Esse acréscimo foi puxado pelo vale transporte corrigido em 5,64%, na comparação com o mês anterior, quando o índice ficou estável.
O aumento no custo também foi influenciado pelos preços nas instalações elétrica e hidráulica que passaram de 0,24% para 1,55%.
No que se refere à mão de obra, o avanço foi consequência do reajuste salarial em Belo Horizonte e da antecipação de 2,5% do reajuste salarial esperado para Porto Alegre.
Das sete capitais pesquisadas, apenas Recife apresentou elevação de preços em ritmo mais devagar com variação do INCC-M em 0,34% ante 2,44%. Em Salvador a taxa passou de 0,09% para 0,35%; em Brasília (de 0,02% para 0,23%); em Belo Horizonte (de 0,17% para 3,62%); no Rio de Janeiro (de 0,13% para 0,39%); em Porto Alegre (de 0,25% para 0,53%) e em São Paulo (de 0,13% para 0,3%), a pesquisa tabmém revela alta nas variações.
As cinco maiores influências foram: ajudante especializado (de 0,23% para 0,82%); servente (de 0,24% para 0,72%); tubos e conexões de PVC (de -0,35% para 3,94%); vale transporte (de 0% para 5,64%) e carpinteiro (de 0,25% para 0,85%).
Em sentido oposto colaboraram para enfraquecer os aumentos os seguintes itens: aluguel de máquinas e equipamentos (de -0,01% para -0,24%); cimento portland comum (de 0,08% para -0,08%); vergalhões e arames de aço ao carbono (de -0,47% para -0,06%); portas e janelas de madeira (de 0,64% para -0,07%) e rodapé de madeira (de 0,02% para -0,07%).
Editor Denise Griesinger