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Conselheiro do premiê japonês se opõe à nova alta de imposto

Conselheiro de Abe fez um apelo nesta terça-feira para que o governo adie uma alta no imposto sobre vendas

Shinzo Abe: aumento inicial do imposto em abril passado ajudou a empurrar a economia para forte queda (Edgar Su/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 07h38.

Tóquio - Um importante conselheiro do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe , fez um apelo nesta terça-feira para que o governo adie uma alta no imposto sobre vendas previsto para o próximo ano, a fim de evitar queda nos gastos do consumidor que prejudicaria a economia.

Koichi Hamada, professor emérito de Economia na Universidade de Yale e um conselheiro próximo a Abe, já vinha dizendo publicamente suas visões mas elas se chocaram com a posição assumida pela maioria dos consultores de um comitê especial criado pelo governo.

Eles têm dito que o aumento do imposto deveria ir em frente como planejado para desacelerar a crescente dívida pública japonesa, que tem o dobro do tamanho da economia do país, pior marca do mundo desenvolvido.

"Retirei meu apoio a uma segunda alta do imposto porque a economia não está mostrando qualquer sinal de que ele poderia ocorrer", disse Hamada. "Eu apoiaria esse plano se ele fosse adiado por cerca de um ano e meio." Hamada falou a jornalistas depois de participar do primeiro encontro do comitê que Abe criou no mês passado para aconselhá-lo sobre se deveria ir em frente com o aumento de 10 por cento no imposto sobre vendas, previsto para outubro do próximo ano.

Abe deve decidir sobre isso até o final deste ano, mas existem especulações de que políticos tentarão adiar o plano depois que o aumento inicial do imposto em abril passado ajudou a empurrar a economia para sua queda mais forte desde a crise financeira global em 2009.

A frágil recuperação desde então tem levantado dúvidas sobre o bom senso de seguir em frente com os planos de um segundo aumento do imposto.

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Koichi Hamada, professor emérito de Economia na Universidade de Yale e um conselheiro próximo a Abe, já vinha dizendo publicamente suas visões mas elas se chocaram com a posição assumida pela maioria dos consultores de um comitê especial criado pelo governo.

Eles têm dito que o aumento do imposto deveria ir em frente como planejado para desacelerar a crescente dívida pública japonesa, que tem o dobro do tamanho da economia do país, pior marca do mundo desenvolvido.

"Retirei meu apoio a uma segunda alta do imposto porque a economia não está mostrando qualquer sinal de que ele poderia ocorrer", disse Hamada. "Eu apoiaria esse plano se ele fosse adiado por cerca de um ano e meio." Hamada falou a jornalistas depois de participar do primeiro encontro do comitê que Abe criou no mês passado para aconselhá-lo sobre se deveria ir em frente com o aumento de 10 por cento no imposto sobre vendas, previsto para outubro do próximo ano.

Abe deve decidir sobre isso até o final deste ano, mas existem especulações de que políticos tentarão adiar o plano depois que o aumento inicial do imposto em abril passado ajudou a empurrar a economia para sua queda mais forte desde a crise financeira global em 2009.

A frágil recuperação desde então tem levantado dúvidas sobre o bom senso de seguir em frente com os planos de um segundo aumento do imposto.

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