Economia

Conflito no Iraque não preocupa governo, afirma Dilma Rousseff

Os possíveis efeitos de uma guerra iminente liderada pelos Estados Unidos contra o Iraque não preocupam a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff. Segundo ela, a expectativa do governo é de que, caso haja um conflito, ele dure pouco tempo e não coloque em risco o abastecimento de petróleo no país. "Temos reserva de […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h52.

Os possíveis efeitos de uma guerra iminente liderada pelos Estados Unidos contra o Iraque não preocupam a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff. Segundo ela, a expectativa do governo é de que, caso haja um conflito, ele dure pouco tempo e não coloque em risco o abastecimento de petróleo no país. "Temos reserva de petróleo suficiente para mais de 200 dias", afirmou Dilma durante a posse da nova diretoria de Furnas Centrais Elétricas, no Rio de Janeiro. "Não acreditamos que a guerra dure mais do que isso."

A ministra disse que, como o preço do barril de petróleo já está alto, ele não deve disparar. "Se o preço subir, não subirá tanto e vai cair assim que acabar o conflito, como foi depois da Guerra do Golfo", disse Dilma.

Um dos principais motivos para a tranqüilidade em relação à guerra é o fato de que a Petrobras produz 90% do petróleo consumido no país. "Isso nos garante um certo nível de controle sobre a situação. Só o abastecimento de derivados de petróleo poderia vir a ser comprometido", disse Dilma.

Embora frisasse que o governo projeta uma guerra curta, a ministra disse que seria possível reagir ao impacto de um conflito mais longo. "Poderíamos adicionar mais álcool na gasolina e no diesel, por exemplo", disse. "Porém, há uma série de variáveis que teriam de ser avaliadas, como a crise interna da Venezuela e a disposição da Opep em fornecer petróleo."

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Em disputa de R$ 1 bi, Caixa não liberará terreno no Rio para estádio do Flamengo sem compensação

Vendas no comércio crescem 0,6% em julho

"Economia vai crescer mais de 3% e agora precisamos controlar dívida interna", diz Haddad