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Confiança dos comerciantes cai em maio, diz FecomercioSP

O índice chegou a 104,8 pontos, o segundo pior nível da série histórica, iniciada em março de 2011

Comércio: a situação percebida pelos pequenos comerciantes chegou aos grandes (Dado Galdieri / Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 14h15.

São Paulo - O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), divulgado nesta segunda-feira, 10, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo ( FecomercioSP ), mostra que os comerciantes da capital paulista têm se mostrado cada vez menos otimistas.

Em maio, o indicador que mede esse sentimento caiu 3,9% ante abril e chegou aos 104,8 pontos, o segundo pior nível da série histórica, iniciada em março de 2011.

A FecomercioSP destaca também que a situação já percebida pelos pequenos comerciantes chegou aos grandes varejistas.

"E a diferença de percepção entre grandes e pequenos tende a se reduzir ainda mais no médio prazo, aparentemente porque a situação já estaria incomodando as grandes empresas", diz a nota.

Na análise por porte da empresa, a queda da confiança entre abril e maio foi maior nas companhias com mais de 50 funcionários.

O ICEC registrou queda de 3,8% na confiança dos pequenos empresários e de 6,4% dos grandes.

Ainda assim, os grandes empresários estão em um patamar de confiança superior: 127,4 pontos contra 104,3 pontos dos pequenos.

Segundo a Federação, os números e suas trajetórias estão alinhados à percepção geral de que o momento inspira preocupação e deixa empresários e consumidores mais conservadores.

A Entidade salienta ainda que, de forma geral, a redução da propensão em investir de hoje significa menos abertura de postos de trabalho amanhã - ou até fechamento, a depender do prazo e da profundidade da crise que leva à redução dos investimentos e das projeções de longo prazo.

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Em maio, o indicador que mede esse sentimento caiu 3,9% ante abril e chegou aos 104,8 pontos, o segundo pior nível da série histórica, iniciada em março de 2011.

A FecomercioSP destaca também que a situação já percebida pelos pequenos comerciantes chegou aos grandes varejistas.

"E a diferença de percepção entre grandes e pequenos tende a se reduzir ainda mais no médio prazo, aparentemente porque a situação já estaria incomodando as grandes empresas", diz a nota.

Na análise por porte da empresa, a queda da confiança entre abril e maio foi maior nas companhias com mais de 50 funcionários.

O ICEC registrou queda de 3,8% na confiança dos pequenos empresários e de 6,4% dos grandes.

Ainda assim, os grandes empresários estão em um patamar de confiança superior: 127,4 pontos contra 104,3 pontos dos pequenos.

Segundo a Federação, os números e suas trajetórias estão alinhados à percepção geral de que o momento inspira preocupação e deixa empresários e consumidores mais conservadores.

A Entidade salienta ainda que, de forma geral, a redução da propensão em investir de hoje significa menos abertura de postos de trabalho amanhã - ou até fechamento, a depender do prazo e da profundidade da crise que leva à redução dos investimentos e das projeções de longo prazo.

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