Exame Logo

Confiança do consumidor sobe 4 pontos em outubro, mas segue pessimista

Marca é a maior desde julho de 2015; região Nordeste foi a menos pessimista

Consumidores: analistas apontam que os resultados do segundo turno devem levar confiança a subir mais (Halfpoint/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de outubro de 2018 às 16h15.

São Paulo - O Índice Nacional de Confiança (INC) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) atingiu 82 pontos em outubro, um crescimento de quatro pontos em comparação com o mês anterior (78) e de nove frente a outubro do ano passado (73). A marca é a maior desde julho de 2015, mas ainda segue no campo pessimista.

O INC varia entre zero e 200 pontos; o intervalo de zero a 100 é o campo do pessimismo e, de 100 a 200, o do otimismo. Segundo a ACSP, o levantamento foi feito em todas as regiões brasileiras entre os dias 8 e 14 de outubro.

Veja também

"Passado o primeiro turno, o pessimismo do consumidor diminuiu. Após os resultados do segundo turno, a confiança deve subir mais, na esteira de um clima de otimismo porque historicamente é o que acontece em ano eleitoral", afirma em nota Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). "Dependendo da intensidade do ânimo do brasileiro, as vendas de fim de ano podem ser bastante positivas", acrescenta

Com crescimento de três pontos na confiança em outubro ante setembro, para 89 pontos, a Região Nordeste foi a menos pessimista. Já a Região Sudeste foi a que teve o maior crescimento, de dez pontos no mês, para 82.

A região Sul foi a única a registrar um decréscimo, de sete pontos, para 74, o que pode estar ligado aos problemas fiscais e de gestão pública do Rio Grande do Sul.

Dentro da avaliação, todas as classes sociais registraram crescimento, mas a classe C é a menos pessimista, com 84 pontos, alta de cinco pontos. A mais pessimista é a classe AB (74).

Acompanhe tudo sobre:ConsumidoresNível de confiança

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame