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Confiança do consumidor recua em março pelo 6º mês seguido

Segundo FGV, índice de 113,9 pontos representa o menor nível desde março de 2010

Mulher comprando material escolar: Índice da Situação Atual (ISA) caiu 3,4%, passando de 128,9 pontos em fevereiro para 124,5 pontos em março (Divulgação/MundoMarketing)
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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 09h52.

São Paulo - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 2,0 por cento em março na comparação com fevereiro, ao passar de 116,2 pontos para 113,9 pontos, registrando a sexta queda consecutiva, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

O resultado representa o menor nível desde março de 2010, quando o índice havia alcançado 111,6 pontos.

De acordo com a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 3,4 por cento, passando de 128,9 pontos em fevereiro para 124,5 pontos em março. Já o Índice de Expectativas recuou 1,5 por cento, de 109,6 pontos para 108,0 pontos no período.

"A comparação dos níveis deste indicadores com as respectivas médias históricas mostra que o consumidor brasileiro encontra-se hoje pouco satisfeito com a situação atual e neutro (nem otimista nem pessimista) em relação ao futuro próximo", disse a FGV em comunicado.

Segundo a FGV, nos três meses anteriores a março a percepção de piora da situação econômica geral era o principal fator a contribuir para as quedas do ICC. Agora, os quesitos que medem o grau de satisfação com a situação financeira das famílias foram os principais responsáveis pelo resultado.

O indicador de satisfação com a situação financeira atual da família recuou 2,8 por cento em março, passando de 113,5 para 110,3 pontos, o menor nível desde março de 2010 (108,1).

A proporção de consumidores avaliando a situação como boa diminuiu de 25,1 por cento para 23,1 por cento, enquanto a dos que a julgam ruim aumentou de 11,6 por cento para 12,8 por cento.

Para os próximos meses, o indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação financeira nos seis meses seguintes recuou 2,9 por cento.

A parcela de consumidores que projetam melhora diminuiu de 42,3 por cento para 39,0 por cento, enquanto que a dos que preveem piora aumentou de 4,4 por cento para 5,1 por cento.

Apesar desse resultado, o consumo das famílias, em meio ao baixo desemprego e salários em alta, vem evitando uma performance ainda mais complicada da economia brasileira, que no ano passado cresceu 0,9 por cento.

O início deste ano já mostra alguns indicadores melhores, como as vendas no comércio varejista, que cresceram 0,6 por cento em janeiro ante dezembro, segundo o IBGE.

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O resultado representa o menor nível desde março de 2010, quando o índice havia alcançado 111,6 pontos.

De acordo com a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 3,4 por cento, passando de 128,9 pontos em fevereiro para 124,5 pontos em março. Já o Índice de Expectativas recuou 1,5 por cento, de 109,6 pontos para 108,0 pontos no período.

"A comparação dos níveis deste indicadores com as respectivas médias históricas mostra que o consumidor brasileiro encontra-se hoje pouco satisfeito com a situação atual e neutro (nem otimista nem pessimista) em relação ao futuro próximo", disse a FGV em comunicado.

Segundo a FGV, nos três meses anteriores a março a percepção de piora da situação econômica geral era o principal fator a contribuir para as quedas do ICC. Agora, os quesitos que medem o grau de satisfação com a situação financeira das famílias foram os principais responsáveis pelo resultado.

O indicador de satisfação com a situação financeira atual da família recuou 2,8 por cento em março, passando de 113,5 para 110,3 pontos, o menor nível desde março de 2010 (108,1).

A proporção de consumidores avaliando a situação como boa diminuiu de 25,1 por cento para 23,1 por cento, enquanto a dos que a julgam ruim aumentou de 11,6 por cento para 12,8 por cento.

Para os próximos meses, o indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação financeira nos seis meses seguintes recuou 2,9 por cento.

A parcela de consumidores que projetam melhora diminuiu de 42,3 por cento para 39,0 por cento, enquanto que a dos que preveem piora aumentou de 4,4 por cento para 5,1 por cento.

Apesar desse resultado, o consumo das famílias, em meio ao baixo desemprego e salários em alta, vem evitando uma performance ainda mais complicada da economia brasileira, que no ano passado cresceu 0,9 por cento.

O início deste ano já mostra alguns indicadores melhores, como as vendas no comércio varejista, que cresceram 0,6 por cento em janeiro ante dezembro, segundo o IBGE.

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