Economia

Confiança do consumidor cai 24 pontos em um ano, aponta ACSP

O INC fechou o mês com 152 pontos ante 176 no mesmo período do ano passado


	Consumidora escolhe material escolar em papelaria: dos mil entrevistados para a pesquisa, 50% julgavam sua situação financeira como "boa" em fevereiro deste ano
 (Marcelo Camargo/ABr)

Consumidora escolhe material escolar em papelaria: dos mil entrevistados para a pesquisa, 50% julgavam sua situação financeira como "boa" em fevereiro deste ano (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 14h40.

São Paulo - O Índice de Confiança (INC) do consumidor na cidade de São Paulo registrou queda de 24 pontos no espaço de um ano medido entre o mês de fevereiro de 2012 e fevereiro de 2013, aponta o estudo da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Ipsos, divulgado nesta segunda-feira pela ACSP.

O INC fechou o mês com 152 pontos ante 176 no mesmo período do ano passado. Em janeiro, o índice registrou 161 pontos. O INC varia de 0 a 200 pontos e denota otimismo acima dos 100.

Dos mil entrevistados para a pesquisa, 50% julgavam sua situação financeira como "boa" em fevereiro deste ano. No mesmo período do ano passado, esse volume era de 52% e, em janeiro, de 54%.

No total dos entrevistados, 52% acham que a situação futura irá melhorar. Em janeiro esse índice era de 53%. Em fevereiro de 2012 era 64%.

"Os dados de fevereiro mostram um consumidor menos otimista em decorrência do baixo crescimento do PIB e pela alta da inflação", disse o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato.


De acordo com a pesquisa, a classe C ainda é a mais otimista - mesmo registrando queda -, com 154 pontos em fevereiro, contra 165 em janeiro.

Na sequência vêm as classes A e B, com 146 pontos em fevereiro contra 153 pontos no mês anterior. As classes D e E foram as menos otimistas, passando de 145 pontos em janeiro para 137 em fevereiro.

Com relação à segurança no emprego, 39% dos entrevistados dizem estar seguros, um ponto abaixo do mês passado e queda de nove pontos porcentuais em relação a fevereiro do ano passado.

Já a propensão à compra de eletrodoméstico era 52% em fevereiro de 2012 e agora está em 46%. Em janeiro era de 47%.

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