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Condenado a 21 anos, Edemar Cid Ferreira é preso pela PF

Filho do banqueiro também foi condenado , a 16 anos, pela Justiça Federal

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h30.

O empresário Edemar Cid Ferreira, ex-dono do Banco Santos, e seu filho Rodrigo Rodrigues foram presos na manhã desta terça-feira (12/12) pela Polícia Federal (PF), em cumprimento a mandado de prisão expedido pela 6ª Vara Federal de São Paulo. Segundo a Justiça, Edemar e o filho foram condenados a 21 e 16 anos de prisão.

O banqueiro foi preso pela PF em sua residência em São Paulo, no bairro do Morumbi, enquanto Rodrigues foi encontrado pela PF em sua casa, na Vila Everest. Ambos foram levados para o Centro de Detenção Provisória de Guarulhos II.

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Em 26 de maio deste ano, Edemar Cid Ferreira, fundador do Banco Santos, foi preso em uma operação realizada pela Polícia Federal, sob ordem judicial do Ministério Público Federal. Levado à Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, ele acabou transferido, em 29 de maio, para o Centro de Detenção Provisória de Guarulhos II.

Na ocasião, o pedido de prisão preventiva do banqueiro foi feito pelo juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal. Segundo o juiz, Ferreira teria negado informações sobre o paradeiro de algumas obras de arte de sua coleção, apreendida em fevereiro e julho, em processo a que responde com mais 18 ex-diretores da instituição por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta.

Em agosto, o decreto de prisão preventiva foi suspenso por liminar, expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), até o julgamento final de um pedido dehabeas corpus. A medida foi concedida pela Segunda Turma do STF, por maioria dos votos. O voto do ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, foi derrubado pelos dos ministros Eros Grau, Cezar Peluso, Gilmar Mendes e Celso de Mello.

Segundo a Justiça, Edemar Cid Ferreira e os outros acusados teriam recorrido a operações casadas, vetadas pela legislação brasileira, a mecanismos de mascaramento contábil, à concessão de empréstimos de liquidação duvidosa, à liquidação de créditos com recursos de origem desconhecida e ao desvio de recursos provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O Banco Santos teve a falência decretada em 2005.

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