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Conab vê leve alta na safra de café arábica em 2015

Em Minas Gerais, principal produtor de arábica do país, houve uma alta de mais de 4 por cento na estimativa de 2015 ante 2014

Pelos cálculos da Conab, a nova safra de café do Brasil, que está começando a ser colhida, ficaria abaixo dos 45,34 milhões de sacas de 2014 (Inti Ocon/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2015 às 10h47.

São Paulo - A Companhia Nacional de Abastecimento ( Conab ) estimou nesta terça-feira a safra brasileira de café em 2015 em 44,28 milhões de sacas, muito perto do limite inferior da faixa da estimativa de janeiro, que havia sido de 44,11 milhões a 46,61 milhões de sacas.

O resultado foi influenciado por uma leve alta na estimativa para o café arábica e uma redução expressiva na expectativa para a variedade robusta.

Pelos cálculos da Conab, a nova safra de café do Brasil, que está começando a ser colhida, ficaria abaixo dos 45,34 milhões de sacas de 2014.

Para o café arábica, o órgão ligado ao Ministério da Agricultura projetou colheita de 32,9 milhões de sacas, ante uma faixa de 32,5 milhões a 34,4 milhões de sacas do relatório de janeiro. O volume representaria uma alta de 1,9 por cento ante os 32,3 milhões de sacas de 2014.

Em Minas Gerais, principal produtor de arábica do país, houve uma alta de mais de 4 por cento na estimativa de 2015 ante 2014.

A Conab lembrou que ocorreu, em linhas gerais, uma inversão da bienalidade de produção na safra 2014 em Minas, após uma forte seca.

A alta em 2015, segundo a agência, deve-se à "expansão projetada para a região da Zona da Mata Mineira e para algumas microrregiões cafeeiras do sul de Minas, que apresentam bienalidade invertida com relação ao Estado, e encontram-se, portanto, em período de bienalidade alta".

Segundo a Conab, o clima vem sendo favorável para os cafezais de Minas.

"Desde fevereiro vêm ocorrendo chuvas frequentes que prolongam-se até maio, e que têm sido bastante benéficas, visto que favoreceram a retenção da carga e a granação do café e as lavouras encontram-se bem enfolhadas, viçosas, em bom estado nutricional e fitossanitário", disse a Conab em seu relatório.

Robusta

Para o café robusta, que tem sua produção concentrada no Espírito Santo, a Conab estimou colheita de 11,35 milhões de sacas, abaixo da faixa de 11,61 milhões e 12,21 milhões de sacas da projeção de janeiro. Deverá haver também uma queda de 13 por cento na colheita de robusta na comparação com 2014.

"Registra-se que o déficit hídrico, elevadas temperaturas e grande insolação em dezembro de 2014, janeiro e fevereiro de 2015, período de formação e enchimento de grãos, levaram a má formação dos grãos, grãos menores e mais leves", disse a Conab a respeito do clima no Espírito Santo.

A Conab destacou que suas estimativas de produção da safra 2015 ainda são preliminares, visto que houve um atraso na frutificação e maturação dos grãos, em decorrência das condições climáticas ao longo do ano safra, que retardaram o início da colheita no país.

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São Paulo - A Companhia Nacional de Abastecimento ( Conab ) estimou nesta terça-feira a safra brasileira de café em 2015 em 44,28 milhões de sacas, muito perto do limite inferior da faixa da estimativa de janeiro, que havia sido de 44,11 milhões a 46,61 milhões de sacas.

O resultado foi influenciado por uma leve alta na estimativa para o café arábica e uma redução expressiva na expectativa para a variedade robusta.

Pelos cálculos da Conab, a nova safra de café do Brasil, que está começando a ser colhida, ficaria abaixo dos 45,34 milhões de sacas de 2014.

Para o café arábica, o órgão ligado ao Ministério da Agricultura projetou colheita de 32,9 milhões de sacas, ante uma faixa de 32,5 milhões a 34,4 milhões de sacas do relatório de janeiro. O volume representaria uma alta de 1,9 por cento ante os 32,3 milhões de sacas de 2014.

Em Minas Gerais, principal produtor de arábica do país, houve uma alta de mais de 4 por cento na estimativa de 2015 ante 2014.

A Conab lembrou que ocorreu, em linhas gerais, uma inversão da bienalidade de produção na safra 2014 em Minas, após uma forte seca.

A alta em 2015, segundo a agência, deve-se à "expansão projetada para a região da Zona da Mata Mineira e para algumas microrregiões cafeeiras do sul de Minas, que apresentam bienalidade invertida com relação ao Estado, e encontram-se, portanto, em período de bienalidade alta".

Segundo a Conab, o clima vem sendo favorável para os cafezais de Minas.

"Desde fevereiro vêm ocorrendo chuvas frequentes que prolongam-se até maio, e que têm sido bastante benéficas, visto que favoreceram a retenção da carga e a granação do café e as lavouras encontram-se bem enfolhadas, viçosas, em bom estado nutricional e fitossanitário", disse a Conab em seu relatório.

Robusta

Para o café robusta, que tem sua produção concentrada no Espírito Santo, a Conab estimou colheita de 11,35 milhões de sacas, abaixo da faixa de 11,61 milhões e 12,21 milhões de sacas da projeção de janeiro. Deverá haver também uma queda de 13 por cento na colheita de robusta na comparação com 2014.

"Registra-se que o déficit hídrico, elevadas temperaturas e grande insolação em dezembro de 2014, janeiro e fevereiro de 2015, período de formação e enchimento de grãos, levaram a má formação dos grãos, grãos menores e mais leves", disse a Conab a respeito do clima no Espírito Santo.

A Conab destacou que suas estimativas de produção da safra 2015 ainda são preliminares, visto que houve um atraso na frutificação e maturação dos grãos, em decorrência das condições climáticas ao longo do ano safra, que retardaram o início da colheita no país.

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