Exame Logo

Combustíveis sobem hoje e impactam na inflação de novembro

A gasolina e o álcool serão reajustadas a partir do dia 4 de novembro (segunda-feira). O anúncio foi feito hoje. De acordo com comunicado oficial divulgado pela Petrobras, o reajuste foi necessário porque "a Petrobras optou por aguardar a redução do nível de incertezas". Segundo a empresa, os preços de derivados no mercado internacional e […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h52.

A gasolina e o álcool serão reajustadas a partir do dia 4 de novembro (segunda-feira). O anúncio foi feito hoje.

De acordo com comunicado oficial divulgado pela Petrobras, o reajuste foi necessário porque "a Petrobras optou por aguardar a redução do nível de incertezas". Segundo a empresa, os preços de derivados no mercado internacional e a taxa de câmbio permanecem em patamares superiores aos que foram adotados pela companhia na definição dos preços atuais.

Veja também

Veja a tabela abaixo, que vai vigorar a partir de zero hora do dia 4 de novembro de 2002 para a gasolina e diesel e a partir de zero hora do dia 5 de novembro para o GLP (P-13):

Reajustes médios Brasil do preço de faturamento sem ICMS

  • Gasolina .................................. 12,09%
  • Óleo diesel ............................... 20,50%
  • GLP ....................................... 22,80 %

    Na avaliação da Petrobras, o impacto destes reajustes ao consumidor, mantidas as atuais margens de distribuição e revenda e o custo do álcool adicionado à gasolina, não excederia os seguintes valores percentuais:

    Média Brasil

  • Gasolina ........................ 9%
  • Óleo diesel ...................... 17%
  • GLP (P-13)........................ 12%

    Segundo analistas, os novos preços que começam a vigorar a partir de desta segunda-feira devem impactar, principalmente, os índices de inflação de novembro. "Os reajustes no preço da gasolina e do diesel ficaram dentro do esperado, entretanto, o reajuste no preço do GLP não era esperado (apesar da desafazem do preço doméstico em relação ao preço internacional), tendo em vista seu elevado impacto na população de baixa renda e o reajuste acumulado de cerca de 34% no preço do GLP até agosto", afirmam analistas.

    O impacto do reajuste no preço do GLP aliando à aceleração adicional de preços livres recentemente e a pressão da depreciação cambial, principalmente sobre os preços no atacado. Segundo o CSFB, a alta do GLP levou o banco a revisar as projeções de inflação para este ano: 8,9% para o IPCA, contra a previsão anterior de 8,5%, e cerca de 21% para os IGPs, contra 19% previstos anteriormente.

  • Acompanhe tudo sobre:[]

    Mais lidas

    exame no whatsapp

    Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

    Inscreva-se

    Mais de Economia

    Mais na Exame