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Com modernização, Rússia aumenta exportação de combustível

A Rússia embarcou em uma modernização de suas maiores refinarias em 2011 depois de uma crise de falta de combustível

Combustíveis: Rússia também alterou seu sistema fiscal para favorecer a produção de combustível mais limpo e de maior qualidade (Philippe Huguen/AFP)
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Reuters

Publicado em 12 de março de 2018 às 17h32.

Ust-Luga, Primorsk, Rússia - A Rússia planeja aumentar acentuadamente suas exportações de combustível e conquistar uma grande parcela do mercado europeu como resultado de uma ampla modernização de 55 bilhões de dólares em suas refinarias, mostram planos de empresas e relatórios de analistas.

A Rússia embarcou em uma modernização de suas maiores refinarias em 2011 depois de uma crise de falta de combustível. O país também alterou seu sistema fiscal para favorecer a produção de combustível mais limpo e de maior qualidade.

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A modernização, que ainda não foi concluída, levou a um aumento na produção de produtos leves e das exportações, o que atingiu as margens das refinarias europeias.

O centro de estudos russo Vygon Consulting espera que o volume do refino de petróleo primário da Rússia aumente em 8 milhões de toneladas este ano, igualando uma máxima histórica de 289 milhões de toneladas atingida em 2014, graças à modernização e ao aumento dos preços do petróleo.

A consultora prevê que as exportações russas de produtos de petróleo leve, incluindo diesel, devem aumentar este ano para 106 milhões de toneladas, ante aproximadamente 95 milhões de toneladas em 2017, em meio a uma queda no consumo doméstico.

A Transneft, que opera dutos na Rússia, planeja elevar suas exportações de diesel de baixo teor de enxofre (ULSD), o tipo mais limpo do combustível, utilizado por motoristas na Europa, em 3 milhões de toneladas neste ano, para 26 milhões de toneladas.

"Exportando mais diesel limpo a Rússia deverá conseguir continuar expandindo sua participação no mercado da Europa-- em detrimento de exportadores rivais nos EUA e no Oriente Médio", disse o analista Andrew Reed, da consultoria ESAI Energy, nos EUA.

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