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Coeuré defende postura fiscal da zona do euro, pede reformas

Governos precisam coordenar reformas estruturais para garantir que a economia não fique presa em uma situação de baixo crescimento e baixa inflação

Benoit Coeure: "Eu vejo o risco de que a economia da zona euro se estabilize em um caminho de baixo crescimento e baixa inflação" (Charles Platiau/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 12h40.

Bruxelas - A postura fical da zona do euro é apropriada, mas os governos precisam coordenar reformas estruturais para garantir que a economia da zona do euro não fique presa em uma situação de baixo crescimento e baixa inflação, disse o integrante da Comissão Executiva do Banco Central Europeu ( BCE ) Benoît Coeuré.

Coeuré disse que o BCE precisa provar de forma convincente que vai trazer a inflação de volta para a meta de abaixo, mas perto de 2 por cento, no médio prazo, mas que só pode fazê-lo se outras instituições e governos fizeram sua parte.

"Eu vejo o risco de que a economia da zona euro se estabilize em um caminho de baixo crescimento e baixa inflação", disse Coeuré em uma conferência econômica nesta quarta-feira, classificando-a como "economia de 1 por cento", onde tanto o crescimento quanto a inflação ficam em torno desse nível.

"Eu acredito que isso não seja sustentável", disse ele.

Coeuré disse que, embora as instituições e os governos da União Europeia sejam independentes, eles também são interdependentes sobre as ações uns dos outros e que as políticas fiscais, monetárias e estruturais fazem todas parte do mix.

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Bruxelas - A postura fical da zona do euro é apropriada, mas os governos precisam coordenar reformas estruturais para garantir que a economia da zona do euro não fique presa em uma situação de baixo crescimento e baixa inflação, disse o integrante da Comissão Executiva do Banco Central Europeu ( BCE ) Benoît Coeuré.

Coeuré disse que o BCE precisa provar de forma convincente que vai trazer a inflação de volta para a meta de abaixo, mas perto de 2 por cento, no médio prazo, mas que só pode fazê-lo se outras instituições e governos fizeram sua parte.

"Eu vejo o risco de que a economia da zona euro se estabilize em um caminho de baixo crescimento e baixa inflação", disse Coeuré em uma conferência econômica nesta quarta-feira, classificando-a como "economia de 1 por cento", onde tanto o crescimento quanto a inflação ficam em torno desse nível.

"Eu acredito que isso não seja sustentável", disse ele.

Coeuré disse que, embora as instituições e os governos da União Europeia sejam independentes, eles também são interdependentes sobre as ações uns dos outros e que as políticas fiscais, monetárias e estruturais fazem todas parte do mix.

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