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Setor privado pode investir R$ 500 milhões em transportes

Só o setor ferroviário precisará de cerca de R$ 150 milhões, disse presidente da CNT

Ferrovias no Brasil: só o setor ferroviário precisará de cerca de R$ 150 milhões (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2015 às 11h45.

Antes de participar hoje (27) de reunião com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy , o presidente da Confederação dos Transportes (CNT), Clésio Andrade, disse o setor privado poderá dar contribuição de R$ 500 milhões para a melhoria do setor de infraestrutura de transportes do país nos próximos anos, o que compensará em parte a falta de recursos decorrente do contingenciamento (retenção de gastos) de R$ 69,9 bilhões anunciado pelo governo no último dia 22.

“[O valor de]  R$ 1 trilhão [é o ] que a CNT prevê como investimento em infraestrutura [necessário para o país nos próximos anos, dos quais] 50% podem [ser cobertos pela] iniciativa privada, sem nenhuma necessidade de gasto de orçamento público”, disse Andrade.

“[Essa contribuição dos empresários seria] uma alavancagem muito grande para a economia”, disse.

Segundo Clésio Andrade, do total do investimento necessário para melhorar a infraestrutura de transportes do país, só o setor ferroviário precisará de cerca de R$ 150 milhões. “Estamos falando de investimento em sistemas multimodais, em terminais de armazenagem”, acrescentou.

Ao analisar a infraestrutura brasileira, Clésio Andrade disse que “o Brasil perdeu a visão sistêmica de transporte em nível governamental”.

A CNT, segundo ele, poderia ajudar o país oferecendo “a visão sistêmica de todos os modais de transportes”.

E acrescentou: “Temos estudos profundos. Vou inclusive entregar ao ministro Joaquim Levy o plano CNT de transporte logístico, que mostra claramente essa visão”.

Conforme disse, quando a CNT menciona transportes, “não está falando de transporte de caminhão, ônibus ou ferrovia: está falando sobre qual a melhor forma de você pegar o produto e chegar no porto [de forma] mais barata”.

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Antes de participar hoje (27) de reunião com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy , o presidente da Confederação dos Transportes (CNT), Clésio Andrade, disse o setor privado poderá dar contribuição de R$ 500 milhões para a melhoria do setor de infraestrutura de transportes do país nos próximos anos, o que compensará em parte a falta de recursos decorrente do contingenciamento (retenção de gastos) de R$ 69,9 bilhões anunciado pelo governo no último dia 22.

“[O valor de]  R$ 1 trilhão [é o ] que a CNT prevê como investimento em infraestrutura [necessário para o país nos próximos anos, dos quais] 50% podem [ser cobertos pela] iniciativa privada, sem nenhuma necessidade de gasto de orçamento público”, disse Andrade.

“[Essa contribuição dos empresários seria] uma alavancagem muito grande para a economia”, disse.

Segundo Clésio Andrade, do total do investimento necessário para melhorar a infraestrutura de transportes do país, só o setor ferroviário precisará de cerca de R$ 150 milhões. “Estamos falando de investimento em sistemas multimodais, em terminais de armazenagem”, acrescentou.

Ao analisar a infraestrutura brasileira, Clésio Andrade disse que “o Brasil perdeu a visão sistêmica de transporte em nível governamental”.

A CNT, segundo ele, poderia ajudar o país oferecendo “a visão sistêmica de todos os modais de transportes”.

E acrescentou: “Temos estudos profundos. Vou inclusive entregar ao ministro Joaquim Levy o plano CNT de transporte logístico, que mostra claramente essa visão”.

Conforme disse, quando a CNT menciona transportes, “não está falando de transporte de caminhão, ônibus ou ferrovia: está falando sobre qual a melhor forma de você pegar o produto e chegar no porto [de forma] mais barata”.

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