CNI pede a governo carência para pagamento de débitos
A entidade apresentou cinco propostas emergenciais para o setor e uma agenda de outras 119 medidas sem impacto fiscal
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2016 às 14h31.
Brasília - Um dia após o governo ter chegado a um acordo com os Estados sobre a dívida com a União, a Confederação Nacional da Indústria ( CNI ) foi ao Ministério da Fazenda pedir carência para a quitação de débitos tributários das empresas com o governo federal por meio da reabertura de um Refis com novos prazos de pagamento.
A entidade apresentou cinco propostas emergenciais para o setor e uma agenda de outras 119 medidas sem impacto fiscal que os industriais pretendem negociar com o governo.
"Assim como houve com os Estados, acreditamos que o governo pode dar um prazo para a indústria conseguir organizar seus pagamentos. Muitas empresas estão com dificuldade em tomar crédito porque têm problemas na Receita Federal.
Por isso, propomos remodelar o Refis que já existe para que essas firmas possam voltar a ficar adimplentes, disse o presidente da CNI, Robson Andrade, após encontro com o ministro Henrique Meirelles.
A CNI também defendeu uma alíquota de 3% para o Reintegra (programa pelo qual o governo devolve às empresas porcentual relativo às receitas obtidas com exportação de produtos industrializados), além de medidas que garantam o seguro das exportações do setor.
A entidade também pediu que o governo estude a liberação de parte dos compulsórios bancários de forma a abrir espaço para o incremento nas concessões de financiamento aos embarques de produtos para o exterior e para o capital de giro das empresas.
Os industriais também querem um aumento no prazo para que as empresas recolham seus tributos mensalmente. Hoje, esse prazo vai do dia 1º ao dia 20 de cada mês, e o pleito é que seja estendido até o dia 30.
"Além das cinco propostas emergenciais, apresentamos 119 medidas sem impacto fiscal para termos uma agenda de trabalho constante com o governo.
Apesar de não terem impacto fiscal, essas medidas têm efeito grande na economia. A retomada da indústria, inclusive, ajuda o governo a recuperar a arrecadação", argumentou o executivo.
De acordo com ele, Meirelles não deu nenhuma sinalização sobre prazos ou certeza sobre a implementação dessas sugestões, mas disse que o Ministério irá fazer as contas para todas elas.
Além da CNI, estiveram presentes ao encontro outras 22 entidades setoriais da indústria, representando Estados e segmentos de produção.
Brasília - Um dia após o governo ter chegado a um acordo com os Estados sobre a dívida com a União, a Confederação Nacional da Indústria ( CNI ) foi ao Ministério da Fazenda pedir carência para a quitação de débitos tributários das empresas com o governo federal por meio da reabertura de um Refis com novos prazos de pagamento.
A entidade apresentou cinco propostas emergenciais para o setor e uma agenda de outras 119 medidas sem impacto fiscal que os industriais pretendem negociar com o governo.
"Assim como houve com os Estados, acreditamos que o governo pode dar um prazo para a indústria conseguir organizar seus pagamentos. Muitas empresas estão com dificuldade em tomar crédito porque têm problemas na Receita Federal.
Por isso, propomos remodelar o Refis que já existe para que essas firmas possam voltar a ficar adimplentes, disse o presidente da CNI, Robson Andrade, após encontro com o ministro Henrique Meirelles.
A CNI também defendeu uma alíquota de 3% para o Reintegra (programa pelo qual o governo devolve às empresas porcentual relativo às receitas obtidas com exportação de produtos industrializados), além de medidas que garantam o seguro das exportações do setor.
A entidade também pediu que o governo estude a liberação de parte dos compulsórios bancários de forma a abrir espaço para o incremento nas concessões de financiamento aos embarques de produtos para o exterior e para o capital de giro das empresas.
Os industriais também querem um aumento no prazo para que as empresas recolham seus tributos mensalmente. Hoje, esse prazo vai do dia 1º ao dia 20 de cada mês, e o pleito é que seja estendido até o dia 30.
"Além das cinco propostas emergenciais, apresentamos 119 medidas sem impacto fiscal para termos uma agenda de trabalho constante com o governo.
Apesar de não terem impacto fiscal, essas medidas têm efeito grande na economia. A retomada da indústria, inclusive, ajuda o governo a recuperar a arrecadação", argumentou o executivo.
De acordo com ele, Meirelles não deu nenhuma sinalização sobre prazos ou certeza sobre a implementação dessas sugestões, mas disse que o Ministério irá fazer as contas para todas elas.
Além da CNI, estiveram presentes ao encontro outras 22 entidades setoriais da indústria, representando Estados e segmentos de produção.