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Sudeste requer R$ 63 bilhões em transporte até 2020, diz CNI

Para estudo, deveriam ser executadas com urgência 86 obras englobando rodovias, ferrovias, portos, estações de transbordo e dutos para transporte de minérios

Ferrovia: o estudo indica que os projetos propiciarão economia anual de R$ 8,9 bilhões, depois de implantados (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2015 às 09h46.

O escoamento da produção agrícola, industrial e de minérios na região Sudeste do país exigirá investimentos públicos ou privado no valor de R$ 63,2 bilhões em melhorias de vias de transporte rodoviário, ferroviário e hidroviário até 2020, informa estudo da Confederação Nacional da Indústria ( CNI ).

O estudo, denominado Projeto Sudeste Competitivo, foi elaborado em parceria com as federações industriais de São Paulo, Espírito Santos, Minas Geriais e Rio de Janeiro.

O estudo sugere que deveriam ser executadas com urgência 86 obras englobando rodovias, ferrovias, portos, estações de transbordo e dutos para transporte de minérios.

O estudo indica que os projetos propiciarão economia anual de R$ 8,9 bilhões, depois de implantados. Das 86 obras apontadas como emergenciais, apenas 16 estão em andamento. As outras estão em projeto ou em análise do poder público.

O estudo identifica oito rotas prioritárias. O documento cita, entre essas rotas, a a BR-116  – que liga a Região Sul ao Nordeste. A BR-116 opera com o dobro de capacidade em múltiplos trechos da rodovia.

O documento informa que outra rota prioritária – a BR-262 – no trecho entre Bela Vista  (MG) e Belo Horizonte, recebe 32% mais carga do que prevê sua capacidade.

“Projetos de infraestrutura têm longo tempo de maturação. É preciso planejamento e governança para dotar nossa malha de transportes de condições condizente com o tamanho da economia brasileira”, disse, por meio de nota, Olavo Machado, presidente do Conselho de Infraestrutura da CNI.

De acordo com a CNI, o setor produtivo do país gasta R$ 108,4 bilhões, anualmente, com custos de transporte – incluindo fretes, pedágios, custos de transbordo, terminais, tarifas portuárias  – o que corresponde a 4,5% do Produto Interno Bruto (soma das riquezas geradas) da região.

Conforme o documento, se não forem realizados os investimentos previstos, os custos logísticos podem subir para R$ 162,8 bilhões, em 2020.

Ao defender a realização de investimentos em transportes, a CNI considera que os projetos significarão impactos positivos na redução de custos de transportes de mercadorias na Região Sudeste, que constitui mais da metade do PIB brasileiro.

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O escoamento da produção agrícola, industrial e de minérios na região Sudeste do país exigirá investimentos públicos ou privado no valor de R$ 63,2 bilhões em melhorias de vias de transporte rodoviário, ferroviário e hidroviário até 2020, informa estudo da Confederação Nacional da Indústria ( CNI ).

O estudo, denominado Projeto Sudeste Competitivo, foi elaborado em parceria com as federações industriais de São Paulo, Espírito Santos, Minas Geriais e Rio de Janeiro.

O estudo sugere que deveriam ser executadas com urgência 86 obras englobando rodovias, ferrovias, portos, estações de transbordo e dutos para transporte de minérios.

O estudo indica que os projetos propiciarão economia anual de R$ 8,9 bilhões, depois de implantados. Das 86 obras apontadas como emergenciais, apenas 16 estão em andamento. As outras estão em projeto ou em análise do poder público.

O estudo identifica oito rotas prioritárias. O documento cita, entre essas rotas, a a BR-116  – que liga a Região Sul ao Nordeste. A BR-116 opera com o dobro de capacidade em múltiplos trechos da rodovia.

O documento informa que outra rota prioritária – a BR-262 – no trecho entre Bela Vista  (MG) e Belo Horizonte, recebe 32% mais carga do que prevê sua capacidade.

“Projetos de infraestrutura têm longo tempo de maturação. É preciso planejamento e governança para dotar nossa malha de transportes de condições condizente com o tamanho da economia brasileira”, disse, por meio de nota, Olavo Machado, presidente do Conselho de Infraestrutura da CNI.

De acordo com a CNI, o setor produtivo do país gasta R$ 108,4 bilhões, anualmente, com custos de transporte – incluindo fretes, pedágios, custos de transbordo, terminais, tarifas portuárias  – o que corresponde a 4,5% do Produto Interno Bruto (soma das riquezas geradas) da região.

Conforme o documento, se não forem realizados os investimentos previstos, os custos logísticos podem subir para R$ 162,8 bilhões, em 2020.

Ao defender a realização de investimentos em transportes, a CNI considera que os projetos significarão impactos positivos na redução de custos de transportes de mercadorias na Região Sudeste, que constitui mais da metade do PIB brasileiro.

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