Clima para negócios na América Latina piora
O chamado Índice de Clima Econômico (ICE) para a América Latina desceu de 5,2 pontos em abril até 4,8 pontos em julho
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2012 às 20h35.
Rio de Janeiro - O clima para os negócios na América Latina caiu em julho ao seu pior nível em nove meses e mostra um ''risco de recessão'', segundo o índice que o Centro de Estudos Econômicos da Fundação Getulio Vargas (FGV) mede trimestralmente em conjunto com a Universidade de Munique.
O chamado Índice de Clima Econômico (ICE) para a América Latina desceu de 5,2 pontos em abril até 4,8 pontos em julho, com o que ficou abaixo da média dos últimos dez anos (5,1), segundo um comunicado divulgado hoje pela FGV.
O indicador que mede o ambiente para os negócios na América Latina ficou em julho quase um ponto abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado (5,6 pontos) e é o mais baixo desde outubro de 2011 (4,4).
Segundo os responsáveis pelo estudo, o clima para negócios na região piorou em julho tanto pela baixa do Índice de Situação Atual (ISA, que avalia a conjuntura) como do Índice de Expectativas (IE, que avalia o esperado para dentro de seis meses).
Enquanto o ISA caiu de 5,6 pontos em abril para 4,9 em julho, o IE desceu no mesmo período de 4,8 pontos para 4,6.
''Os dois índices passaram à zona desfavorável de avaliação, o que indica que a região pode estar entrando em uma fase recessiva do ciclo econômico'', segundo o comunicado da FGV.
De acordo com o estudo, o esfriamento do clima de negócios na América Latina refletiu a piora em nível global já que, após dois trimestres consecutivos de alta, o ICE Mundial desceu de 5,3 pontos em abril até 4,7 pontos em julho.
O ambiente para os negócios só melhorou no período analisado na Bolívia, onde subiu de 5 pontos em abril para 5,4 em julho; no Paraguai (de 3 para 5 pontos) e no México (de 4,8 para 4,9).
Os países nos quais mais caiu foram Colômbia, de 6,7 pontos em abril até 3,8 pontos em julho, Peru (de 7,2 a 5,9), Equador (de 6,7 a 5) e Brasil (de 6,2 a 5,2).
Atualmente o Uruguai é o país com melhor clima para negócios com 6,2 pontos, seguido por Peru (5,9), Bolívia e Chile (5,4), Brasil (5,2), Equador e Paraguai (5), México (4,9), Colômbia (3,8), Venezuela (3,4) e Argentina (2,6).
O índice de julho foi calculado mediante consultas a 147 especialistas de 18 países, segundo a FGV.
Rio de Janeiro - O clima para os negócios na América Latina caiu em julho ao seu pior nível em nove meses e mostra um ''risco de recessão'', segundo o índice que o Centro de Estudos Econômicos da Fundação Getulio Vargas (FGV) mede trimestralmente em conjunto com a Universidade de Munique.
O chamado Índice de Clima Econômico (ICE) para a América Latina desceu de 5,2 pontos em abril até 4,8 pontos em julho, com o que ficou abaixo da média dos últimos dez anos (5,1), segundo um comunicado divulgado hoje pela FGV.
O indicador que mede o ambiente para os negócios na América Latina ficou em julho quase um ponto abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado (5,6 pontos) e é o mais baixo desde outubro de 2011 (4,4).
Segundo os responsáveis pelo estudo, o clima para negócios na região piorou em julho tanto pela baixa do Índice de Situação Atual (ISA, que avalia a conjuntura) como do Índice de Expectativas (IE, que avalia o esperado para dentro de seis meses).
Enquanto o ISA caiu de 5,6 pontos em abril para 4,9 em julho, o IE desceu no mesmo período de 4,8 pontos para 4,6.
''Os dois índices passaram à zona desfavorável de avaliação, o que indica que a região pode estar entrando em uma fase recessiva do ciclo econômico'', segundo o comunicado da FGV.
De acordo com o estudo, o esfriamento do clima de negócios na América Latina refletiu a piora em nível global já que, após dois trimestres consecutivos de alta, o ICE Mundial desceu de 5,3 pontos em abril até 4,7 pontos em julho.
O ambiente para os negócios só melhorou no período analisado na Bolívia, onde subiu de 5 pontos em abril para 5,4 em julho; no Paraguai (de 3 para 5 pontos) e no México (de 4,8 para 4,9).
Os países nos quais mais caiu foram Colômbia, de 6,7 pontos em abril até 3,8 pontos em julho, Peru (de 7,2 a 5,9), Equador (de 6,7 a 5) e Brasil (de 6,2 a 5,2).
Atualmente o Uruguai é o país com melhor clima para negócios com 6,2 pontos, seguido por Peru (5,9), Bolívia e Chile (5,4), Brasil (5,2), Equador e Paraguai (5), México (4,9), Colômbia (3,8), Venezuela (3,4) e Argentina (2,6).
O índice de julho foi calculado mediante consultas a 147 especialistas de 18 países, segundo a FGV.