Chipre rejeita possibilidade de moratória
País sofre com a forte exposição de seus bancos à crise da Grécia
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2012 às 07h16.
Nicósia - O ministro da Economia do Chipre , Vassos Sharly, assegurou nesta sexta-feira que o Estado cipriota não tem nenhum problema de liquidez e rejeitou a possibilidade de uma moratória, insinuada recentemente pela oposição.
Segundo o ministro, 'foi criada uma preocupação desnecessária' entre os cidadãos da ilha mediterrânea, o quinto país da zona do euro a necessitar de ajuda financeira.
Sharly acrescentou que, caso haja a eventualidade de um problema de liquidez, 'existem mecanismos para obter qualquer quantia (de capital) necessária para que o Governo responda a suas necessidades'.
O ministro, no entanto, não especificou como seu Executivo pensa assegurar a liquidez necessária.
O Chipre, que atualmente exerce a presidência semestral da União Europeia (UE), sofre com a forte exposição de seus bancos à crise da Grécia.
Só as duas principais entidades financeiras cipriotas necessitam de uma injeção de 2,3 bilhões de euros, montante equivalente a 13% do PIB da ilha.
A agência de qualificação de riscos Fitch, por sua vez, calcula que o setor bancário cipriota pode precisar, em seu conjunto, de até 6 bilhões de euros, ou seja, 30% do PIB.
Nicósia - O ministro da Economia do Chipre , Vassos Sharly, assegurou nesta sexta-feira que o Estado cipriota não tem nenhum problema de liquidez e rejeitou a possibilidade de uma moratória, insinuada recentemente pela oposição.
Segundo o ministro, 'foi criada uma preocupação desnecessária' entre os cidadãos da ilha mediterrânea, o quinto país da zona do euro a necessitar de ajuda financeira.
Sharly acrescentou que, caso haja a eventualidade de um problema de liquidez, 'existem mecanismos para obter qualquer quantia (de capital) necessária para que o Governo responda a suas necessidades'.
O ministro, no entanto, não especificou como seu Executivo pensa assegurar a liquidez necessária.
O Chipre, que atualmente exerce a presidência semestral da União Europeia (UE), sofre com a forte exposição de seus bancos à crise da Grécia.
Só as duas principais entidades financeiras cipriotas necessitam de uma injeção de 2,3 bilhões de euros, montante equivalente a 13% do PIB da ilha.
A agência de qualificação de riscos Fitch, por sua vez, calcula que o setor bancário cipriota pode precisar, em seu conjunto, de até 6 bilhões de euros, ou seja, 30% do PIB.