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Chipre espera concluir nesta semana negociações com a troika

O objetivo é poder receber já em maio o primeiro lance de ajuda

Funcionária conta dinheiro em banco do Chipre: segundo a imprensa, entre as medidas de ajuste está o corte dos salários do setor público em 5% e a demissão de dois mil funcionários (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2013 às 10h35.

Nicósia - O Chipre espera concluir nesta semana as negociações com a troika sobre o programa de condições ligado ao resgate, para poder receber já em maio o primeiro lance de ajuda, informou nesta segunda-feira a imprensa local.

O objetivo é que no final da semana se encerrem as conversas com a equipe da troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), que está há várias semanas na ilha. Os resultados das negociações serão levados para a reunião do Eurogrupo que será realizada em 12 de abril, em Dublin.

Caso o Eurogrupo dê sinal verde ao memorando, o acordo deveria ser votado posteriormente nos Parlamentos dos países da União Europeia, como exige a legislação.

De acordo com a imprensa do Chipre, a votação no Parlamento europeu está previsto para a terceira semana de abril.

Segundo o jornal "Politis", entre as medidas de ajuste que se discute está o corte dos salários do setor público em 5% e a demissão de dois mil funcionários do Ministério da Educação.

Em entrevista publicada neste fim de semana, o presidente do Chipre, Nikos Anastasiadis, assegurou que corte de salários ou postos de trabalho no setor público não está sobre a mesa de negociações.

No entanto, o ministro das Finanças, Michalis Sarris, disse alguns dias antes que não espera um "corte significativo" nos salários públicos, mas não descartou a possibilidade de redução dos rendimentos.

Entre os compromissos adotados pelo Chipre estão uma grande reestruturação bancária, um amplo plano de reformas estruturais, privatizações e o aumento de impostos para empresas.

Anastasiadis anunciou neste fim de semana medidas urgentes para relançar a economia e o investimento estrangeiro, entre elas isenções fiscais para o lucro reinvestido e a abertura de cassinos

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O objetivo é que no final da semana se encerrem as conversas com a equipe da troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), que está há várias semanas na ilha. Os resultados das negociações serão levados para a reunião do Eurogrupo que será realizada em 12 de abril, em Dublin.

Caso o Eurogrupo dê sinal verde ao memorando, o acordo deveria ser votado posteriormente nos Parlamentos dos países da União Europeia, como exige a legislação.

De acordo com a imprensa do Chipre, a votação no Parlamento europeu está previsto para a terceira semana de abril.

Segundo o jornal "Politis", entre as medidas de ajuste que se discute está o corte dos salários do setor público em 5% e a demissão de dois mil funcionários do Ministério da Educação.

Em entrevista publicada neste fim de semana, o presidente do Chipre, Nikos Anastasiadis, assegurou que corte de salários ou postos de trabalho no setor público não está sobre a mesa de negociações.

No entanto, o ministro das Finanças, Michalis Sarris, disse alguns dias antes que não espera um "corte significativo" nos salários públicos, mas não descartou a possibilidade de redução dos rendimentos.

Entre os compromissos adotados pelo Chipre estão uma grande reestruturação bancária, um amplo plano de reformas estruturais, privatizações e o aumento de impostos para empresas.

Anastasiadis anunciou neste fim de semana medidas urgentes para relançar a economia e o investimento estrangeiro, entre elas isenções fiscais para o lucro reinvestido e a abertura de cassinos

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