China vira 3º maior exportador de armas mundial
O volume do comércio mundial de armas aumentou 16% nos últimos cinco anos, em comparação com o período 2005-2009
Da Redação
Publicado em 16 de março de 2015 às 07h18.
Estocolmo - Superando Alemanha e França, a China se tornou o terceiro maior exportador de armas no mundo, de acordo com os números publicados nesta segunda-feira pelo International Peace Research Institute (Sipri).
Com base no período 2010-2014, os números apontam que, no mercado de armas, "os Estados Unidos estão claramente na liderança" (31% das exportações), à frente da Rússia (27%).
Os três países seguintes aparecem bem atrás, com cerca de 5% das exportações cada um.
De acordo com o Sipri, "a França teria ficado em terceiro", se tivesse entregue, no final de 2014, um navio do tipo Mistral à Rússia. A entrega foi cancelada, devido ao conflito no leste da Ucrânia.
Três países asiáticos recebem mais de dois terços das exportações de armamento chinês: Paquistão (41% do total), Bangladesh e Mianmar. No intervalo descrito no relatório do Sipri, Pequim também negociou com 18 países africanos.
No caso da Rússia, o principal comprador é a Índia, primeiro importador mundial, com 70% dessa origem.
Os Estados Unidos têm a clientela mais diversificada. O primeiro importador de armas americanas, a Coreia do Sul, representa apenas 9% do total.
Já a França vende, principalmente, para Marrocos (18%) e China (14%). O Sipri considera que seus "esforços para aumentar suas exportações de armas" foram coroados com o contrato firmado com o Egito em fevereiro passado.
Entre os dez primeiros exportadores mundiais, China (que aumentou suas vendas no exterior em 143%, em comparação com os cinco anos precedentes), Ucrânia e Rússia foram os que registraram o maior crescimento, enquanto as vendas de França e Alemanha diminuíram.
Em relação às importações, a Índia, com 15% do mercado, está muito à frente do segundo e terceiro país, Arábia Saudita e China (5% cada um).
O Sipri apontou que o volume do comércio mundial de armas aumentou 16% nesses últimos cinco anos, comparativamente ao período 2005-2009.
Embora esteja em alta há cerca de dez anos, o volume de armamento comercializado no mundo continua sendo um terço inferior ao topo atingido depois da Segunda Guerra Mundial, alcançado no início dos anos 1980.
Estocolmo - Superando Alemanha e França, a China se tornou o terceiro maior exportador de armas no mundo, de acordo com os números publicados nesta segunda-feira pelo International Peace Research Institute (Sipri).
Com base no período 2010-2014, os números apontam que, no mercado de armas, "os Estados Unidos estão claramente na liderança" (31% das exportações), à frente da Rússia (27%).
Os três países seguintes aparecem bem atrás, com cerca de 5% das exportações cada um.
De acordo com o Sipri, "a França teria ficado em terceiro", se tivesse entregue, no final de 2014, um navio do tipo Mistral à Rússia. A entrega foi cancelada, devido ao conflito no leste da Ucrânia.
Três países asiáticos recebem mais de dois terços das exportações de armamento chinês: Paquistão (41% do total), Bangladesh e Mianmar. No intervalo descrito no relatório do Sipri, Pequim também negociou com 18 países africanos.
No caso da Rússia, o principal comprador é a Índia, primeiro importador mundial, com 70% dessa origem.
Os Estados Unidos têm a clientela mais diversificada. O primeiro importador de armas americanas, a Coreia do Sul, representa apenas 9% do total.
Já a França vende, principalmente, para Marrocos (18%) e China (14%). O Sipri considera que seus "esforços para aumentar suas exportações de armas" foram coroados com o contrato firmado com o Egito em fevereiro passado.
Entre os dez primeiros exportadores mundiais, China (que aumentou suas vendas no exterior em 143%, em comparação com os cinco anos precedentes), Ucrânia e Rússia foram os que registraram o maior crescimento, enquanto as vendas de França e Alemanha diminuíram.
Em relação às importações, a Índia, com 15% do mercado, está muito à frente do segundo e terceiro país, Arábia Saudita e China (5% cada um).
O Sipri apontou que o volume do comércio mundial de armas aumentou 16% nesses últimos cinco anos, comparativamente ao período 2005-2009.
Embora esteja em alta há cerca de dez anos, o volume de armamento comercializado no mundo continua sendo um terço inferior ao topo atingido depois da Segunda Guerra Mundial, alcançado no início dos anos 1980.